Se encerra na próxima segunda-feira (8/7) o prazo para o envio de contribuições para a consulta pública da Anvisa sobre a utilização do glifosato na agricultura. Para contribuir com esclarecimentos sobre o tema, a Aprosoja Brasil elaborou um manual com orientações aos produtores sobre como contribuir com informações técnicas sobre a correta utilização da substância na agricultura.
Dentre as propostas da Anvisa para o glifosato, a Aprosoja Brasil contesta três temas específicos.
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A Anvisa quer alterar a classificação toxicológica do glifosato para “produto extremamente tóxico”. A Aprosoja Brasil é contra a mudança porque o Ministério do Trabalho já define a obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os profissionais que manipulam a substância, tornando a nova classificação desnecessária.
A Agência também propõe alteração de práticas agrícolas de manejo do glifosato. Ao sugerir o indeferimento desta sugestão, a Aprosoja esclarece que se trata de orientações técnicas de responsabilidade do Ministério da Agricultura.
Outra alteração contestada pela Aprosoja diz respeito à proposta da Anvisa de impedir que um mesmo profissional opere três atividades distintas com o glifosato, como preparo da calda, abastecimento do tanque e pulverização.
“A Aprosoja recomenda ao produtor que se manifeste contra esta medida porque cada etapa do manejo tem os próprios EPIs. E a aplicação é feita em cabine fechada, onde já há EPC, equipamento de proteção coletiva. A práticas adequadas de manejo do glifosato já estão sendo adotadas e vão garantir a segurança dos aplicadores e dos consumidores”, argumenta o diretor executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa.
O glifosato é utilizado no país desde a década de 1970, principalmente no plantio direto e para dessecar a pastagem antes do plantio.
Aprosoja Brasil