Garantir segurança jurídica é essencial para o Brasil crescer. A Constituição está ai para ser cumprida. O que falta é coragem para arbitrar os contenciosos. A afirmação é do senador e pré-candidato à presidência da República, Aécio Neves, respondendo ao questionamento dos produtores rurais em relação as invasões de indígenas em propriedade privadas de Mato Grosso do Sul. A fala do senador foi durante a reunião com o setor produtivo do Estado, na sede da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, em Campo Grande, nesta sexta-feira (6).
A coordenadora geral do Agrojovem, projeto com ações voltadas para o empreendedorismo no meio rural, Roberta Maia, de apenas 21 anos, fez um pronunciamento pedindo atenção e medidas para estimular a atuação do jovem no meio rural. “O agronegócio é subjugado por um governo inerte, que mantém uma política tributária abusiva e que não demonstra esforço para garantir o dinamismo necessário,” destacou. “Atualmente, as empresas mais rentáveis do mundo, principalmente no ramo da tecnologia, foram criadas ou são dirigidas por jovens. (…) E por que não nas nossas “empresas a céu aberto?”
Aécio Neves falou por cerca de 30 minutos e classificou seu plano de governo como “totalmente diferenciado”. “Não converge as minhas intenções com a dos demais. O Brasil está na lanterna em qualquer ranking se comparando com países em desenvolvimento. O setor público não precisa ser ineficiente por ser público, desde que tenha metas e prioridade ele pode apresentar resultados positivos.”
Como solução para parte das problemáticas que envolvem o agronegócio brasileiro, o pré-candidato propôs créditos adequados, busca por mercados com políticas externas, planejamento para logística e busca por capital privado que gere parceria com o setor público.
Fonte: Ascom Famasul