Lagarta Helicoverpa armígera é um dos problemas nas lavouras. Produtores já estão gastando com a aplicação de defensivos.
Em Goiás, o plantio de soja mal começou e já tem agricultor sofrendo com o ataque de pragas. A lagarta Helicoverpa armígera é um dos problemas nas lavouras. O plantio da soja começou logo na primeira semana de outubro e em muitas propriedades, o trabalho segue intenso para que o cronograma agrícola não fique prejudicado.
No município de Jataí, sudoeste goiano, a área destinada a cultura é de quase 300 mil hectares. Em uma propriedade, algumas pragas já surgiram logo no início do ciclo, como a lagartaHelicoverpa armígera. O agricultor teve que fazer a primeira aplicação de inseticida 20 dias após o plantio.
Especialistas recomendam que o controle de pragas deve ser feito quando o nível de infestação for de, pelo menos, uma lagarta por metro da cultura. Em algumas plantas, as pragas já começaram a fazer o estrago. “A lagarta está comendo as folhas, se deixar ela crescer, vai comer a vagem e o grão da soja, aí o prejuízo vai direto no bolso do agricultor”, explica o técnico agrícola Jesus Moacir de Soares.
O produtor Jones Roberto Câmara está com as máquinas no campo. Ao todo, 720 hectares da fazenda foram destinados ao plantio da soja. No ano passado, ele teve que fazer sete aplicações de defensivos para conter as pragas e está preocupado com o avanço das infestações nesta safra de verão. “Temos a Helicoverpa e o percevejo também, que está atacando bastante”, diz. Goiás é o quarto maior produtor de soja do Brasil.
Fonte: Globo Rural