A Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) e o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) publicaram a Instrução Normativa 007/2014, que trata de medidas fitossanitárias para prevenção e controle da ferrugem asiática. Entre os pontos abordados, está a ampliação do período do Vazio Sanitário para 138 dias de 1º de maio a 15 de setembro.
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) discorda desta nova data para a proibição do plantio de soja no estado. O presidente da associação, Ricardo Tomczyk, acredita que o ideal seria aumentar o fim do período para 30 de setembro para que diminua a janela do plantio, sem alterar a data de início. A soja colhida antecipadamente acaba disseminando inóculos da ferrugem asiática para outras lavouras, quando não controlado corretamente, explica.
Tomczyk reforça que a discussão está focada em uma pequena área de plantio de soja safrinha, que representa menos de 2% do total cultivado em Mato Grosso. Estamos discutindo a eficiência de fungicidas e o impacto nas lavouras, mas os órgãos competentes tentam resolver um pequeno problema e deixam de fora 98% da área de soja do estado, destaca.
A associação entende que há problemas técnicos no manejo da safrinha de soja, mas ressalta que este período de Vazio Sanitário irá impactar fortemente no mercado de sementes. Na safrinha há a produção de sementes salvas e isso é uma forma de regular o mercado, fato importante para o produtor, diz Tomczyk.
Para o presidente da Aprosoja-MT, o setor não foi ouvido adequadamente nesta discussão. Só fomos convocados para votar sobre o período do vazio sanitário, não nos chamaram para as discussões técnicas. Isso não é construtivo, frisa Tomczyk. Ele informa que a entidade já esteve duas vezes reunida com o Indea para tratar deste assunto.
Além da preocupação com a safra de soja, há outros setores que também serão impactados com a medida, a exemplo dos produtores de algodão e girassol. A discussão precisa ser reaberta para chegarmos a um consenso, frisa o presidente.
A associação, entretanto, aponta o artigo 18 como um ponto positivo da Instrução Normativa, pois obriga os proprietários ou arrendatários de áreas a controlar a ferrugem asiática através de aplicações preventivas com fungicidas ou sempre que constatada a doença nas plantas. Porém, a entidade vê dificuldade na fiscalização, o que justifica a ideia de estender o Vazio Sanitário até 30 de setembro.
A Aprosoja-MT está consultando especialistas renomados de todo o país para a construção de pareceres técnicos e voltar à discussão do tema junto à Comissão de Defesa Sanitária e Vegetal (CDSV). Além disso, também está em contato com entidades de outras cadeias produtivas para verificar o impacto da ampliação do Vazio Sanitário em outras culturas.
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) discorda desta nova data para a proibição do plantio de soja no estado. O presidente da associação, Ricardo Tomczyk, acredita que o ideal seria aumentar o fim do período para 30 de setembro para que diminua a janela do plantio, sem alterar a data de início. A soja colhida antecipadamente acaba disseminando inóculos da ferrugem asiática para outras lavouras, quando não controlado corretamente, explica.
Tomczyk reforça que a discussão está focada em uma pequena área de plantio de soja safrinha, que representa menos de 2% do total cultivado em Mato Grosso. Estamos discutindo a eficiência de fungicidas e o impacto nas lavouras, mas os órgãos competentes tentam resolver um pequeno problema e deixam de fora 98% da área de soja do estado, destaca.
A associação entende que há problemas técnicos no manejo da safrinha de soja, mas ressalta que este período de Vazio Sanitário irá impactar fortemente no mercado de sementes. Na safrinha há a produção de sementes salvas e isso é uma forma de regular o mercado, fato importante para o produtor, diz Tomczyk.
Para o presidente da Aprosoja-MT, o setor não foi ouvido adequadamente nesta discussão. Só fomos convocados para votar sobre o período do vazio sanitário, não nos chamaram para as discussões técnicas. Isso não é construtivo, frisa Tomczyk. Ele informa que a entidade já esteve duas vezes reunida com o Indea para tratar deste assunto.
Além da preocupação com a safra de soja, há outros setores que também serão impactados com a medida, a exemplo dos produtores de algodão e girassol. A discussão precisa ser reaberta para chegarmos a um consenso, frisa o presidente.
A associação, entretanto, aponta o artigo 18 como um ponto positivo da Instrução Normativa, pois obriga os proprietários ou arrendatários de áreas a controlar a ferrugem asiática através de aplicações preventivas com fungicidas ou sempre que constatada a doença nas plantas. Porém, a entidade vê dificuldade na fiscalização, o que justifica a ideia de estender o Vazio Sanitário até 30 de setembro.
A Aprosoja-MT está consultando especialistas renomados de todo o país para a construção de pareceres técnicos e voltar à discussão do tema junto à Comissão de Defesa Sanitária e Vegetal (CDSV). Além disso, também está em contato com entidades de outras cadeias produtivas para verificar o impacto da ampliação do Vazio Sanitário em outras culturas.
Fonte: Aprosoja MT