A partir de janeiro de 2015, produtores rurais poderão usar seus celulares para comunicar à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) casos de invasões de propriedade, eventos climáticos, problemas de infraestrutura e assuntos relacionados à defesa agropecuária.
As informações inseridas no Aplicativo CNA BRASIL vão fortalecer o Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo, do Instituto CNA.
O aplicativo CNA Brasil foi apresentado oficialmente nesta terça-feira (02/12), em Brasília, pelo presidente do Instituto CNA, Roberto Brant.
Este novo canal direto é uma ferramenta de fácil acesso e operação que permitirá uma maior interação do produtor com o Sistema CNA sobre conflitos, danos e prejuízos que geram insegurança jurídica no campo.
O aplicativo CNA Brasil poderá ser baixado em celulares com os seguintes sistemas operacionais:
– Sistema Operacional: iOS 7.0 ou superior.
– Sistema Operacional: Android 4.0 ou superior.
Também estarão disponíveis no aplicativo outros serviços como notícias e alertas do Canal do Produtor, endereços e telefones das Federações e Sindicatos Rurais.
O produtor rural terá também acesso a indicadores econômicos e ainda ao site do Agrosustenta, que oferece modelos de projetos sustentáveis para as propriedades rurais. O Agrosustenta abriga a Plataforma de Elaboração de Projetos que facilita a montagem de projetos de agricultura de baixo carbono. A Plataforma também ajuda a organizar os documentos necessários para adquirir o financiamento do Programa ABC. Acesse: www.agrosustenta.com.br
CNA cria também índice inédito para medir competitividade do agro nos estados
Principal atividade econômica do país, o agronegócio tem, agora, um índice de competitividade por estado, além de novos indicadores para mensurar a diferença entre a qualidade das moradias rurais e urbanas. Juntos, estes instrumentos desenvolvidos pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vão auxiliar na formulação de políticas públicas e no direcionamento dos investimentos necessários para reduzir as desigualdades no campo e aumentar a competitividade do agro.
“A CNA trabalha para que a eficiente e competitiva agropecuária brasileira possa se conhecer cada vez mais, superar as dificuldades e, assim, seguir crescendo em ritmo mais acelerado e de forma sustentável”, afirma a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu.
Desenvolvido pelo Instituto CNA (ICNA), o Índice de Competitividade do Agronegócio tem como base seis pilares: infraestrutura, educação, saúde, ambiente macro, inovação e mercado de trabalho. Considera 21 variáveis econômicas e sociais que influenciam o desempenho da atividade em cada estado.
“O índice de competitividade não existia no Brasil. Tínhamos uma comparação entre os países. Agora, temos indicadores por Estado”, diz Marcelo de Ávila (foto acima), assessor técnico do Instituto CNA, ao apresentar o documento.
O Índice de Competitividade consolida os dados oficiais mais recentes sobre os seis temas pesquisados, todos de 2011. O monitoramento será atualizado anualmente, sempre tendo com base as informações oficiais de um mesmo ano.
Já outro indicador – o Índice de Moradia Rural (IMR) – considera números oficiais de 2012 para medir a diferença na qualidade da moradia nas regiões rurais e urbanas no Brasil. Para sua composição, foram considerados a estrutura dos domicílios, o acesso a serviços públicos e os bens essenciais aos domicílios.
Este é o primeiro dos quatro índices de desproteção social que o ICNA ainda vai levantar, com o objetivo de oferecer um panorama detalhado sobre a qualidade de vida rural. Além da habitação, serão avaliados temas essenciais como educação, saúde e segurança.
O IMR mostra que os estados que oferecem as melhores qualidades de moradia rural também são os que apontam as menores diferenças entre os índices das áreas rural e urbana, como São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal. Mas também há situações extremas que reforçam a necessidade de melhor direcionamento dos investimentos públicos. Um desses casos é o Amazonas. Além de apresentar o pior índice de qualidade de moradia da área rural brasileira, também é o estado que possui a maior discrepância entre a qualidade das moradias rurais e urbanas. Identificadas as carências, será possível produzir estimativas de investimento para igualar a qualidade de moradia rural com a das cidades.
Fonte: CNA