Presidente da Aprosoja-MT e Vice da Aprosoja Brasil, Ricardo Tomczyk, se reuniu com a ministra da Agricultura Kátia Abreu e com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues.
O vice-presidente da Aprosoja Brasil, Ricardo Tomczyk, esteve em Brasília esta semana para tratar da necessidade de empenho do Governo Federal para a finalização de importantes obras de infraestrutura, especialmente a conclusão da BR 163. A preocupação de Tomczyk é resolver o gargalo do escoamento da safra brasileira, já que hoje há uma concentração no escoamento nos eixos sul e sudestes, rumo aos portos de Santos e Paranaguá. “Os trechos não acabados da BR 163 atrapalham o escoamento de mais de milhões de toneladas de grãos que poderiam estar saindo via portos do arco norte”, afirma Ricardo.
Foram duas reuniões, a primeira no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com a ministra Kátia Abreu, que aconteceu na última terça-feira (03/02) e a segunda na quarta-feira (04/02) no Ministério dos Transportes, com o ministro Antônio Carlos Rodrigues.
Ambos os encontros contaram com a presença do senador Blairo Maggi (PR- MT) e também de representantes das empresas Cargill e Amaggi.
Ministério da Agricultura e Transportes tem como prioridade a logística brasileira
Ao reunir-se com a ministra Kátia Abreu a Aprosoja reforçou o pedido de escoamento pelo arco norte, priorizando o corredor da BR 163. Para visualizar melhor a demanda do setor, a ministra utilizou durante o encontro o mapa rodoviário do Brasil. Com uma caneta na mão Kátia Abreu riscou as obras em rodovias que o setor apontou como prioritárias. A ministra mostrou-se muito empenhada em resolver a questão. “As estradas estão na ordem do dia”, afirmou Kátia Abreu.
No Ministério dos Transportes (MT), a situação não foi diferente, pois o ministro, Antônio Carlos Rodrigues, recebeu o setor e ouviu a manifestação de todos participantes. Durante a reunião, representes do DNIT apresentaram o andamento de cada trecho em obras ao longo da BR 163 e demais rodovias importantes para o escoamento da safra de grãos do Centro-Oeste.
O senador Maggi ressaltou em ambas reuniões a necessidade do setor de expor as pastas os problemas causados pela falta de logística. “A Aprosoja investe nessa causa, há projetos, como o movimento pró-logística, focados, somente, em resolver os problemas de escoamento do MT, mas é necessária a cooperação dos órgãos federais”, afirmou o senador Blairo Maggi.
Segundo estimativas da Aprosoja Brasil, nos últimos 10 anos foram gastos cerca de R$ 5 bilhões em apoio à comercialização só no Centro-Oeste, para o milho. Entretanto, se houvesse estradas e capacidade portuária no arco norte, os fretes seriam pelo menos 30% mais baratos. Essa diferença seria suficiente para evitar que, na depressão de preços, estes ficassem abaixo do mínimo definido hoje para o Mato Grosso. Para o presidente da Aprosoja-MT e vice da Aprosoja Brasil, Ricardo Tomczyk, os encontros com os ministros foram essenciais para mostrar o ganho econômico que o Governo Federal pode ter com escoamento realizado pelo arco norte da BR163.
“O governo gasta por ano de R$ 400 a R$ 600 milhões em Prêmios de Equalização (PEPRO). Esse valor é destinado para compensar a defasagem de logística e o impacto do frete no preço recebido pelo produtor no interior do país, por exemplo, no caso do milho. Esses recursos poderiam ser economizados pelo governo, caso o produtor não dependesse dessa compensação e tivesse estrutura para escoar sua safra”.
Fonte: Ascom Aprosoja Brasil
Parabéns pelo artigo,adorei!