A Associação Brasileira dos Produtores de Soja – Aprosoja Brasil repudia invasões de propriedade de qualquer cidadão brasileiro, produtor rural ou não, de instituições de pesquisa, de repartições públicas, empresas negociadoras de grãos, bem como a destruição de patrimônio público e privado.
Tais práticas, como as recentemente perpetradas por movimentos sociais organizados, violam o direito de propriedade, mancham a imagem do Brasil como República Democrática e promovem ações criminosas de perturbação da ordem, destruição de patrimônio dos brasileiros, gerando insegurança jurídica para a cidadania. Hoje, o país já vive em um ambiente institucional instável, com crise de credibilidade.
Também repudiamos com veemência atitudes como a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ao conclamar o “exército do Stedile do MST” para as ruas, incitou tais ações, o que não confere com a postura de um homem público que esteve à frente da gestão de nossa grandiosa nação.
Neste momento, exigimos que o Estado cumpra com seu dever constitucional de defesa dos direitos dos cidadãos, adotando posturas enérgicas visando garantir a responsabilização daqueles que de forma criminosa, violenta e calculada invadiram propriedade rurais; prejudicaram instituições sérias de pesquisa (Susano); inviabilizaram reuniões importantes de trabalho de instituições criadas pelo próprio Estado (CTNBio); interromperam o bom andamento das atividades de empresas que investiram no país e são parceiras de milhares de produtores rurais (Bunge).
A Aprosoja Brasil defende o direito à manifestação desde que pacífica e em consonância com a legalidade, conforme os preceitos democráticos preditos em nossa Carta Magna e em todo o Sistema Jurídico vigente no país.
Brasília, 10 de março de 2015
Almir Dalpasquale
Presidente