A Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Katia Abreu reuniu-se nesta segunda-feira (16/03), na sede do MAPA, para apresentar e discutir um modelo de agência de desenvolvimento para a região do Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia – MAPITOBA. A ideia da agência é trabalhar de forma regionalizada fazendo com que o poder público acompanhe de perto o crescimento da região, trabalhando junto da iniciativa privada um modelo de desenvolvimento local.
“Vamos crescer o MAPITOBA de forma integrada e sustentável, proporcionando um desenvolvimento regional verdadeiro, melhorando a qualidade dando qualidade de vida da população local”, ressaltou Kátia Abreu. A ministra focou ainda que o MAPITOBA tem que ter inovação tecnológica, assistência técnica e extensão rural. “Essa região tem vocação agropecuária, por isso temos que desenvolvê-la”, frisou a ministra.
Para apresentar pesquisas e estudos sobre o MAPITOBA, o Grupo de Inteligência Territorial Estratégica da Embrapa apresentou dados e possíveis estratégias para o desenvolvimento agrário, agrícola, infraestrutura e socioeconômico do local. Segundo o pesquisador Evaristo Miranda, a Agência só trará benefícios à região, valorizando o agronegócio. “A Agência ajudará no crescimento de área agrícola, consequentemente a produtividade cresce e a colheita também”, explicou o pesquisador Evaristo.
Participaram da reunião, representando os produtores de soja da região, os presidentes da Aprosoja Maranhão, Piauí e Tocantins. Para os dirigentes o MAPITOBA tem grande potência econômico agrícola, e hoje já representa 10,6 % da produção de soja do país.
O presidente da Aprosoja PI, Moysés Barjud, afirmou que no estado do Piauí o agronegócio faz transformação gerando benefícios à população local. “A Agência poderá agregar valor na agricultura familiar, já no agronegócio poderá contribuir com maiores investimentos em logística e na questão fundiária”, disse Barjud.
Para o diretor executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa, a Agência pode fortalecer ainda mais o desenvolvimento do MAPITOBA. “Podemos usar a Agência para trabalhar prioridades estaduais, como a logística, questão fundiária e a segurança jurídica, além de investimentos em pesquisa (devido a necessidade de controle de pragas na região)”, afirmou o executivo da Aprosoja Brasil.
Modelo de Agência
Ainda durante a reunião foi falado sobre a forma que a Agência será regulamentada, podendo ter parceria com a iniciativa privada ou ser somente uma administração pública. Para a ministra Kátia Abreu é fundamental ter a parceria da inciativa privada. “Não vejo como o setor privado não participar, pois podem contribuir, entretanto é fundamental também, políticas públicas adequadas”, afirmou a ministra.
Ao final do encontro, Kátia Abreu pediu apoio aos participantes da reunião para todos contribuírem com sugestões de qual seria o modelo mais adequado para a Agência funcionar.
“Deixo como dever de casa para os participantes da reunião escreverem e me mandarem por e-mail, qual é a melhor forma dessa Agência funcionar. Preciso que vocês me ajudem a pensar nessa proposta”. A ministra pediu ainda para os representantes de cada estado pensar no papel da Agência. “Vamos elaborar os fundamentos macros, os de longo prazo, médio e curto prazo, para termos metas e missões”.
Fonte: Ascom Aprosoja Brasil