Regularização
Na reunião, o presidente da Aprosoja afirmou que as terras de muitos produtores que chegaram ao Piauí há mais de 20 anos estão irregulares e que a entidade está retomando o diálogo entre os produtores e o governo através do Interpi, para que os produtores possam regularizar as terras e tenha a segurança para gerar mais empregos e riquezas. Segundo ele, a absoluta maioria dos produtores está com as terras irregulares porque chegou a um cartório que tinha imóvel matriculado, e que, de boa fé, adquiriu o imóveis ao preço da época e passou a trabalhar e produzir, gerando divisas e impostos.
“A grande maioria está em situação irregular não por culpa deles, que são de boa-fé, mas por terem adquirido terras públicas em cartórios que são serventia pública. Os produtores esperam que o Estado reconheça o que eles fizeram em prol do desenvolvimento e possam regularizar as terras”, falou Moysés.
Barjud falou ainda, sobre a nova gestão do Instituto de Terras dos Piauí, afirmando que houve uma transformação na condução do diálogo com os produtores. “A gente não conhecia, sequer, a sede do Interpi. Não éramos bem-vindos. Viemos porque surgiu uma abertura legítima através do juiz agrário, uma pessoa na qual confiamos piamente. Ficamos positivamente surpresos. Nunca estivemos tão otimistas depois da reunião de hoje com o diretor do Interpi”, acrescentou.
APROSOJA PI
A Aprosoja, que existe desde setembro de 2013, tem hoje 138 fazendas filiadas. Os produtores da área de abrangência da entidade produzem 628 mil hectares de soja e 70 mil hectares de milho safra. Os números de produção de soja da safra 2014/2015 chegam a 1,5 milhões de toneladas. Uma parte é exportada e o restante segue para mercados consumidores do Norte e Nordeste.
Fonte: Ascom Aprosoja PI
