Fórum da Abag traz entidades e políticos para debater o agronegócio Brasileiro
A semana começou com o setor do agronegócio em foco, isso porque nos dias 3 e 4 de agosto aconteceu, na cidade de São Paulo, o 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). O tema do encontro, Sustentar é Integrar, contou com mais de 750 participantes.
A ideia do Congresso é desenvolver debates por meio dos painéis de discussão. Durante o primeiro dia do evento temas como, produção nacional, alimentos, energia, segurança alimentar, renda e outros, foram destacados por representantes do setor.
Para o presidente da Abag, Luiz Carlos Carvalho, o crescimento do agro de forma sustentável requer a união nacional e a disposição política, uma ação integrada entre entidades, sociedade e representantes políticos. “O Brasil é demandado como o maior ofertante do agronegócio do mundo, mas há muitas dificuldades que devem ser vencidas”.
Importância da produção Nacional
O presidente da Aprosoja Brasil, Almir Dalpasquale, participou da cerimônia de abertura, que contou com o Governador do estado de SP, Geraldo Alckimin, o Ministro de Ciências e Tecnologia, Aldo Rebelo, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), André Nassar. Além das autoridades políticas também estiveram presentes, os representantes das entidades do agro.
Durante a abertura, o Secretário de Política Agrícola do Mapa, anunciou que essa semana, o Ministério da Agricultura irá lançar o programa piloto para o seguro rural. “Pretendemos reduzir custos para o produtor e aumentar a área coberta com recursos da subvenção”, afirmou Nassar. O secretário mencionou o novo corte de orçamento do Executivo e no caso do MAPA representa de 15% do montante total disponível para órgão. Porém, destacou a decisão da Ministra Kátia Abreu de que não esse corte não irá afetar orçamento destinado à Defesa Agropecuária, mas outras área do ministério.
O ministro Aldo Rebelo falou sobre a crise econômica e política que o país vive, mas frisou a necessidade de olhar para as dificuldades de forma crítica e para os brasileiros se apoiarem nas qualidades do país. “O ajuste é sempre uma contingência e a busca, incansável, da retomada do crescimento, faz parte do processo. Já os problemas políticos o Brasil sempre tive, temos que superá-los”, disse o ministro de Ciências e Tecnologia.
Já o governador de SP, Geraldo Alckimin, começou o discurso com uma afirmação “o agronegócio brasileiro está segurando a peteca da crise economia brasileira”. Alckimin reforçou a necessidade de setores como a exportação e infraestrutura/logística serem essenciais para reduzir custo da produção e contribuem para ativar a economia. “Uma obra gera muito emprego, em São Paulo, por exemplo, uma linha do metro está passando por reformas, gerando assim mais de cinco mil empregos”, contou Alckimin. O governador afirmou ainda que a “crise estrutural pode limitar o crescimento brasileiro”.
Aprosoja Brasil no Debate: Alimento e Energia
Como mediador do painel, o jornalista e apresentador, Willian Waack, chamou atenção dos participantes com o problema nacional de energia. Para o presidente da Aprosoja Brasil, Almir Dalpasquale, o aumento da energia afeta o produtor rural e a população. “É para a sociedade que sobra a conta do aumento de custos de produção, na hora de consumir os alimentos”. O presidente destacou ainda a necessidade de políticas públicas aplicadas a longo prazo para resolver tal situação. “O produtor não pode depender do governo, deve tocar seus negócios, mas por outro lado, nós brasileiros, nós produtores, precisamos de investimentos a longo prazo, investimentos que não visem somente eleição e voto, mas sim o bem estar da nação brasileira”, frisou Dalpasquale.
Produção de alimentos, gerando emprego e renda
Para fechar o primeiro dia do 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio, o último painel focou na necessidade de aumentar produção nacional de alimentos. Foi dado grande foco a necessidade de se ter políticas públicas focadas em qualificar e gerar mais alimentos para população mundial. Para um dos painelistas, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal, Marcos Montes, o agronegócio brasileiro coloca com qualidade e quantidade alimento na mesa das pessoas. “O setor do agro faz seu dever de casa, mas faltam estratégias e políticas públicas do governo para priorizar os entraves do setor, gerando assim mais emprego e renda para a população e não somente para o produtor”, destacou o deputado.
O Consultor da Agroconsult, André Pessoa, destacou ainda que outra limitação que deve afetar o futuro da produção primária é a falta de material humano. Segundo Pessoa, há um problema de sucessão e de mão de obra. “Hoje faltam profissionais qualificados para operar máquinas avançadas e daqui a pouco vão faltar produtores capazes de fazer uma boa gestão no negócio agrícola, da maneira que ainda é feita hoje”, afirmou pessoa.
Fonte: Ascom Aprosoja Brasil
A semana começou com o setor do agronegócio em foco, isso porque nos dias 3 e 4 de agosto aconteceu, na cidade de São Paulo, o 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). O tema do encontro, Sustentar é Integrar, contou com mais de 750 participantes.
A ideia do Congresso é desenvolver debates por meio dos painéis de discussão. Durante o primeiro dia do evento temas como, produção nacional, alimentos, energia, segurança alimentar, renda e outros, foram destacados por representantes do setor.
Para o presidente da Abag, Luiz Carlos Carvalho, o crescimento do agro de forma sustentável requer a união nacional e a disposição política, uma ação integrada entre entidades, sociedade e representantes políticos. “O Brasil é demandado como o maior ofertante do agronegócio do mundo, mas há muitas dificuldades que devem ser vencidas”.
Importância da produção Nacional
O presidente da Aprosoja Brasil, Almir Dalpasquale, participou da cerimônia de abertura, que contou com o Governador do estado de SP, Geraldo Alckimin, o Ministro de Ciências e Tecnologia, Aldo Rebelo, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), André Nassar. Além das autoridades políticas também estiveram presentes, os representantes das entidades do agro.
Durante a abertura, o Secretário de Política Agrícola do Mapa, anunciou que essa semana, o Ministério da Agricultura irá lançar o programa piloto para o seguro rural. “Pretendemos reduzir custos para o produtor e aumentar a área coberta com recursos da subvenção”, afirmou Nassar. O secretário mencionou o novo corte de orçamento do Executivo e no caso do MAPA representa de 15% do montante total disponível para órgão. Porém, destacou a decisão da Ministra Kátia Abreu de que não esse corte não irá afetar orçamento destinado à Defesa Agropecuária, mas outras área do ministério.
O ministro Aldo Rebelo falou sobre a crise econômica e política que o país vive, mas frisou a necessidade de olhar para as dificuldades de forma crítica e para os brasileiros se apoiarem nas qualidades do país. “O ajuste é sempre uma contingência e a busca, incansável, da retomada do crescimento, faz parte do processo. Já os problemas políticos o Brasil sempre tive, temos que superá-los”, disse o ministro de Ciências e Tecnologia.
Já o governador de SP, Geraldo Alckimin, começou o discurso com uma afirmação “o agronegócio brasileiro está segurando a peteca da crise economia brasileira”. Alckimin reforçou a necessidade de setores como a exportação e infraestrutura/logística serem essenciais para reduzir custo da produção e contribuem para ativar a economia. “Uma obra gera muito emprego, em São Paulo, por exemplo, uma linha do metro está passando por reformas, gerando assim mais de cinco mil empregos”, contou Alckimin. O governador afirmou ainda que a “crise estrutural pode limitar o crescimento brasileiro”.
Aprosoja Brasil no Debate: Alimento e Energia
Como mediador do painel, o jornalista e apresentador, Willian Waack, chamou atenção dos participantes com o problema nacional de energia. Para o presidente da Aprosoja Brasil, Almir Dalpasquale, o aumento da energia afeta o produtor rural e a população. “É para a sociedade que sobra a conta do aumento de custos de produção, na hora de consumir os alimentos”. O presidente destacou ainda a necessidade de políticas públicas aplicadas a longo prazo para resolver tal situação. “O produtor não pode depender do governo, deve tocar seus negócios, mas por outro lado, nós brasileiros, nós produtores, precisamos de investimentos a longo prazo, investimentos que não visem somente eleição e voto, mas sim o bem estar da nação brasileira”, frisou Dalpasquale.
Produção de alimentos, gerando emprego e renda
Para fechar o primeiro dia do 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio, o último painel focou na necessidade de aumentar produção nacional de alimentos. Foi dado grande foco a necessidade de se ter políticas públicas focadas em qualificar e gerar mais alimentos para população mundial. Para um dos painelistas, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal, Marcos Montes, o agronegócio brasileiro coloca com qualidade e quantidade alimento na mesa das pessoas. “O setor do agro faz seu dever de casa, mas faltam estratégias e políticas públicas do governo para priorizar os entraves do setor, gerando assim mais emprego e renda para a população e não somente para o produtor”, destacou o deputado.
O Consultor da Agroconsult, André Pessoa, destacou ainda que outra limitação que deve afetar o futuro da produção primária é a falta de material humano. Segundo Pessoa, há um problema de sucessão e de mão de obra. “Hoje faltam profissionais qualificados para operar máquinas avançadas e daqui a pouco vão faltar produtores capazes de fazer uma boa gestão no negócio agrícola, da maneira que ainda é feita hoje”, afirmou pessoa.
Fonte: Ascom Aprosoja Brasil