Mais uma semana de muita chuva em toda a região do MATOPIBA e das regiões norte de Goiás, Mato Grosso e de Minas Gerais, porém, é no MATOPIBA que as condições estão realmente preocupantes. As fortes e constantes chuvas que não dão trégua há mais de 20 dias já causam danos irreversíveis às lavouras de soja, principalmente do oeste da Bahia. Devido ao mau tempo, diversos produtores do Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins não conseguiram finalizar o plantio da soja neste ano, e entre eles, há muitos profissionais sinalizando que não irão mais semear, o que poderá levar a uma redução na área total desta safra.
O excesso de umidade sobre as plantas tem possibilitado um rápido avanço de doenças e pior, os produtores não conseguem realizar as devidas pulverizações por conta das chuvas. Os últimos dias foram marcados pelo retorno do tempo mais firme em Mato Grosso e Goiás, possibilitando que os produtores consigam ir a campo e realizar a colheita. Porém, o percentual de área colhida está bem inferior ao observado no mesmo período do ano passado.
Até o último final de semana foram colhidos 4% das áreas de Mato Grosso e 2% em Goiás, sendo que no mesmo período do ano passado esses valores eram de 8% e 4%, respectivamente. Já os índices de produtividade variam muito desde os 50 sacos/ha até 68 sacos, sendo que em algumas propriedades houve índices superiores aos 70 sacos/ha, mas a qualidade desses grãos colhidos está aquém do ideal por conta das chuvas.
O tempo firme e sem chuvas dos últimos dias possibilitaram o rápido avanço da colheita em Mato Grosso do Sul e no Paraná, onde no Estado paranaense a colheita está em 3% e em Mato Grosso do Sul, em 2%. Em São Paulo e no cerrado mineiro, o tempo mais firme e com eventuais pancadas de chuvas tem possibilitado a manutenção da umidade do solo, garantindo excelentes condições ao desenvolvimento das lavouras.
Porém, em conversa com produtores e consultores da região, há uma perspectiva de perdas nos índices de produtividade das lavouras por conta das chuvas irregulares da primavera e o excesso de dias nublados no começo do ano. A ausência de chuvas nas últimas duas semanas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina levou à redução dos níveis de umidade do solo, afetando algumas lavouras. As perdas ainda são mínimas e provavelmente não deverão afetar a produção final dos dois Estados, até porque há previsão para o retorno das chuvas ao longo dessa semana, o que possibilitará a recuperação dos níveis de umidade do solo, garantindo excelentes condições ao desenvolvimento das lavouras.
Apesar desse início de semana com tempo mais firme e com chuva apenas em forma de pancadas sobre as regiões produtoras do Centro-Oeste, Sudeste e do Paraná, o tempo voltará a fechar no final de semana, inviabilizando todas as atividades agrícolas, como colheita e tratos culturais. Como esse período mais chuvoso deverá ser de cinco a sete dias, não haverá danos tão significativos, apenas podem ocorrer atrasos na colheita e com certeza uma perda ou outra será reportada durante esse período.
O problema continuará sobre as regiões produtoras do MATOPIBA, pois as chuvas permanecerão em toda a região durante os próximos 10 dias, sendo que somente no final da próxima semana é que o tempo voltará a abrir sobre a região, possibilitando a retomada das atividades agrícolas e dando melhores condições ao desenvolvimento das lavouras, mas até agora as perdas contabilizadas não serão revertidas.
Fonte:Somar Meteorologia
O excesso de umidade sobre as plantas tem possibilitado um rápido avanço de doenças e pior, os produtores não conseguem realizar as devidas pulverizações por conta das chuvas. Os últimos dias foram marcados pelo retorno do tempo mais firme em Mato Grosso e Goiás, possibilitando que os produtores consigam ir a campo e realizar a colheita. Porém, o percentual de área colhida está bem inferior ao observado no mesmo período do ano passado.
Até o último final de semana foram colhidos 4% das áreas de Mato Grosso e 2% em Goiás, sendo que no mesmo período do ano passado esses valores eram de 8% e 4%, respectivamente. Já os índices de produtividade variam muito desde os 50 sacos/ha até 68 sacos, sendo que em algumas propriedades houve índices superiores aos 70 sacos/ha, mas a qualidade desses grãos colhidos está aquém do ideal por conta das chuvas.
O tempo firme e sem chuvas dos últimos dias possibilitaram o rápido avanço da colheita em Mato Grosso do Sul e no Paraná, onde no Estado paranaense a colheita está em 3% e em Mato Grosso do Sul, em 2%. Em São Paulo e no cerrado mineiro, o tempo mais firme e com eventuais pancadas de chuvas tem possibilitado a manutenção da umidade do solo, garantindo excelentes condições ao desenvolvimento das lavouras.
Porém, em conversa com produtores e consultores da região, há uma perspectiva de perdas nos índices de produtividade das lavouras por conta das chuvas irregulares da primavera e o excesso de dias nublados no começo do ano. A ausência de chuvas nas últimas duas semanas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina levou à redução dos níveis de umidade do solo, afetando algumas lavouras. As perdas ainda são mínimas e provavelmente não deverão afetar a produção final dos dois Estados, até porque há previsão para o retorno das chuvas ao longo dessa semana, o que possibilitará a recuperação dos níveis de umidade do solo, garantindo excelentes condições ao desenvolvimento das lavouras.
Apesar desse início de semana com tempo mais firme e com chuva apenas em forma de pancadas sobre as regiões produtoras do Centro-Oeste, Sudeste e do Paraná, o tempo voltará a fechar no final de semana, inviabilizando todas as atividades agrícolas, como colheita e tratos culturais. Como esse período mais chuvoso deverá ser de cinco a sete dias, não haverá danos tão significativos, apenas podem ocorrer atrasos na colheita e com certeza uma perda ou outra será reportada durante esse período.
O problema continuará sobre as regiões produtoras do MATOPIBA, pois as chuvas permanecerão em toda a região durante os próximos 10 dias, sendo que somente no final da próxima semana é que o tempo voltará a abrir sobre a região, possibilitando a retomada das atividades agrícolas e dando melhores condições ao desenvolvimento das lavouras, mas até agora as perdas contabilizadas não serão revertidas.
Fonte:Somar Meteorologia