Entidades dos setor produtivo entregaram ofício, na manhã dessa terça-feira, 16, ao prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), em que pedem para que a Avenida LO-04 se torne um “corredor de conexão” entre a TO-050 e a Ponte FHC. A proposta era colocar um fim à polêmica em torno da travessia de caminhões de soja em direção ao terminal da VLI, em Luzimangues. Contudo, as entidades empresariais disseram ter saído frustradas da reunião com Amastha.
Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins (Aprosoja), Ruben Ritter, Amastha fez duas exigências aos empresários: a primeira é que se faça audiência pública e se tenha a aprovação de 80% dos participantes; a outra, que as empresas assumam a responsabilidade pela sinalização e manutenção das avenidas. “Isso é inviável. Já pagamos uma grande quantidade de impostos”, afirmou Ritter.
A proposta dos empresários é que os caminhões que vêm de Porto Nacional, pela TO-050, entrem em Palmas pela LO-12. Depois seguiriam até a NS-10, por onde tomariam a LO-04. Então, iriam até a NS-03, pela qual alcançariam a Avenida JK e a Ponte FHC. “No entanto, não estamos impondo nenhum trajeto. Esta é uma sugestão, mas estamos abertos a outras propostas do município”, explicou o presidente da Aprosoja.
O ofício entregue a Amastha é assintado pela Federação das Indústrias do Estado (Fieto), Federação da Agricultura e Pecuária (Faet), Federação do Comércio (Fecomércio), Aprosoja, Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas (CDL), Associação Tocantinense de Supermercados (Atos), além do prefeito de Porto Nacional, Otoniel Andrade, e do presidente da Assembleia, deputado Osires Damaso (DEM).
Regulamentar
A Prefeitura de Palmas iniciou uma discussão para regulamentar o trânsito de caminhões pela cidade, depois de ter sido informada pela VLI que mais mil caminhões, por dia, trafegariam pela Capital com a inauguração de um gigantesco terminal em Luzimangues.
Conforme Ritter, os caminhões, transportando, sobretudo, soja precisam vir por Palmas por causa da situação da ponte de Porto Nacional, que, por sérios comprometimentos estruturais, não pode ser usada pelos bitrens.
O presidente da Aprosoja garante que houve um exagero na informação sobre a informação dos adicionais de mil caminhões por dia na Capital, e faz contas. De acordo com Ritter, o Tocantins tem 850 mil hectares de soja plantada, das quais 200 mil hectares na região que precisaria vir por Palmas para escoar a produção, o que representaria cerca de 600 mil toneladas. Esse total dividido por 60 dias de colheita significa uma produção diária de 10 mil toneladas. Como cada caminhão bitren transporta 50 toneladas, na verdade, a produção ocuparia, então, 200 veículos por dia.
O produtor avaliou que esse número pode ser ainda menor, porque parte da produção da região sudeste, na divisa com a Bahia, deve ir para o Porto de Aratu (BA).
“Na verdade, o que a sociedade precisa nos dizer é se contribuímos para o desenvolvimento do Estado, ou nossos caminhões são motivo de vergonha para a sociedade. É isso que está sendo colocado no final das contas”, defendeu Ritter.
Disposto a aceitar
O prefeito Carlos Amastha disse ao CT que está disposto a aceitar o corredor “corredor de conexão” entre a TO-050 e a Ponte FHC, via LO-04. Mas avisou que não abre mão das duas condições impostas aos empresários: a aprovação dos palmenses e a contratação de uma empresa pelo setor produtivo para sinalização e manutenção das vias do corredor. “Eles pagam impostos, mas não é para isso”, defendeu o prefeito.
Ele disse que não vê problema para a aprovação do corredor pela população. Amastha afirmou que assume a realização da audiência. “Não acredito que a população vai ficar contra, porque ninguém quer prejudicar a produção”, avaliou.
O prefeito ainda ressaltou que esta é uma solução provisória, já que a saída definitiva para o impasse é a construção da nova ponte de Porto Nacional. “E, por isso, os empresários deveriam pressionar o governo do Estado, que é o verdadeiro responsável por uma solução para este problema, que não é do município”, defendeu.
Amastha contou ter dito aos empresários que contratem qualquer empresa para a sinalização e manutenção das vias públicas do corredor de conexão e não vai haver qualquer problema. “Eles pode fazer um acordo de substituição tributária com o Estado para firmarem este contrato”, propôs Amastha.
– Confira a íntegra do ofício entre a Amastha
Fonte: Portal CT
Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins (Aprosoja), Ruben Ritter, Amastha fez duas exigências aos empresários: a primeira é que se faça audiência pública e se tenha a aprovação de 80% dos participantes; a outra, que as empresas assumam a responsabilidade pela sinalização e manutenção das avenidas. “Isso é inviável. Já pagamos uma grande quantidade de impostos”, afirmou Ritter.
A proposta dos empresários é que os caminhões que vêm de Porto Nacional, pela TO-050, entrem em Palmas pela LO-12. Depois seguiriam até a NS-10, por onde tomariam a LO-04. Então, iriam até a NS-03, pela qual alcançariam a Avenida JK e a Ponte FHC. “No entanto, não estamos impondo nenhum trajeto. Esta é uma sugestão, mas estamos abertos a outras propostas do município”, explicou o presidente da Aprosoja.
O ofício entregue a Amastha é assintado pela Federação das Indústrias do Estado (Fieto), Federação da Agricultura e Pecuária (Faet), Federação do Comércio (Fecomércio), Aprosoja, Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas (CDL), Associação Tocantinense de Supermercados (Atos), além do prefeito de Porto Nacional, Otoniel Andrade, e do presidente da Assembleia, deputado Osires Damaso (DEM).
Regulamentar
A Prefeitura de Palmas iniciou uma discussão para regulamentar o trânsito de caminhões pela cidade, depois de ter sido informada pela VLI que mais mil caminhões, por dia, trafegariam pela Capital com a inauguração de um gigantesco terminal em Luzimangues.
Conforme Ritter, os caminhões, transportando, sobretudo, soja precisam vir por Palmas por causa da situação da ponte de Porto Nacional, que, por sérios comprometimentos estruturais, não pode ser usada pelos bitrens.
O presidente da Aprosoja garante que houve um exagero na informação sobre a informação dos adicionais de mil caminhões por dia na Capital, e faz contas. De acordo com Ritter, o Tocantins tem 850 mil hectares de soja plantada, das quais 200 mil hectares na região que precisaria vir por Palmas para escoar a produção, o que representaria cerca de 600 mil toneladas. Esse total dividido por 60 dias de colheita significa uma produção diária de 10 mil toneladas. Como cada caminhão bitren transporta 50 toneladas, na verdade, a produção ocuparia, então, 200 veículos por dia.
O produtor avaliou que esse número pode ser ainda menor, porque parte da produção da região sudeste, na divisa com a Bahia, deve ir para o Porto de Aratu (BA).
“Na verdade, o que a sociedade precisa nos dizer é se contribuímos para o desenvolvimento do Estado, ou nossos caminhões são motivo de vergonha para a sociedade. É isso que está sendo colocado no final das contas”, defendeu Ritter.
Disposto a aceitar
O prefeito Carlos Amastha disse ao CT que está disposto a aceitar o corredor “corredor de conexão” entre a TO-050 e a Ponte FHC, via LO-04. Mas avisou que não abre mão das duas condições impostas aos empresários: a aprovação dos palmenses e a contratação de uma empresa pelo setor produtivo para sinalização e manutenção das vias do corredor. “Eles pagam impostos, mas não é para isso”, defendeu o prefeito.
Ele disse que não vê problema para a aprovação do corredor pela população. Amastha afirmou que assume a realização da audiência. “Não acredito que a população vai ficar contra, porque ninguém quer prejudicar a produção”, avaliou.
O prefeito ainda ressaltou que esta é uma solução provisória, já que a saída definitiva para o impasse é a construção da nova ponte de Porto Nacional. “E, por isso, os empresários deveriam pressionar o governo do Estado, que é o verdadeiro responsável por uma solução para este problema, que não é do município”, defendeu.
Amastha contou ter dito aos empresários que contratem qualquer empresa para a sinalização e manutenção das vias públicas do corredor de conexão e não vai haver qualquer problema. “Eles pode fazer um acordo de substituição tributária com o Estado para firmarem este contrato”, propôs Amastha.
– Confira a íntegra do ofício entre a Amastha
Fonte: Portal CT