Esta semana, em uma visita de cortesia, o presidente da Aprosoja Brasil junto com lideranças do Aprosoja MT e Goiás foram ao gabinete do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Neri Geller.
Para entidade a nomeação do secretário é positiva, visto que Geller já havia ocupado esse cargo no Mapa e é produtor rural em Mato Grosso, ou seja, tem “conhecimento das necessidades da classe”, disse o presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa.
Prioridades da Aprosoja Brasil para o PAP
O encontro teve como foco pautar as principais demandas da entidade para o Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017. Segundo o presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa, todos os itens dos PAP são essências, mas a Associação prioriza alguns tópicos. “As nossas preferências foram feitas em prol de volume de recursos para custeio e comercialização. Os recursos controlados de R$ 115,8 bilhões contra R$ 94,5 bilhões do plano anterior teve crescimento de 20%, mas o problema é que o total é baixo pela real necessidade da agropecuária e há defasagem na correção, em relação à última safra”, explicou Da Rosa.
Ainda para a Aprosoja Brasil é necessário trabalhar em cima dos juros das operações de custeio e comercialização, visto que os juros dos recursos controlados tiveram elevação (de 7,75% para 8,5%) já o Pronamp e demais 8,75% para 9,5%. “O aumento dos juros prejudicam a maioria dos produtores rurais, retirando margens, além de não ter justificativa técnica. Não há custo para o banco na captação dos recursos compulsórios. Na verdade, solicitamos juros de 7,5%, independente de categoria de produtor”, destacou o presidente da Aprosoja Brasil.
Para o secretário de Política Agrícola a visita da Aprosoja Brasil a Secretária é essencial para alinhar as demandas dos setor com o Mapa. “Vamos tentar dar uma aprimorada no PAP, por isso a presença das entidades é fundamental, pois é necessário ouvir as necessidades dos produtores brasileiros”, garantiu Geller.
Fonte: Ascom Aprosoja Brasil