O vencedor nacional do prêmio colheu 120 sacas por hectare e produz no interior de São Paulo
O anúncio do ranking aconteceu nesta quarta-feira (29), durante o Fórum Nacional de Máxima Produtividade da Soja, realizado na sede da Cocamar, em Maringá (PR).
Para o presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa, os cases do CESB devem ser estudados e expandidos aos produtores brasileiros
Participantes
Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Marcos da Rosa, os resultados apresentados durante o Fórum são extremamente satisfatórios. O Prêmio de Máxima Produtividade é fundamental para o crescimento sustentável da sojicultura nacional e por isso os cases do CESB devem ser estudos e difundidos aos produtores da oleaginosa”, explica. O representante destaca também a necessidade de investir em tecnologia, correção de solo e outras técnicas. “Aprosoja Brasil prioriza otimizar os custo de produção para garantir uma maior rentabilidade ao produtor brasileiro”, disse o presidente Marcos da Rosa.
Inscritos
Segundo o Comitê, que recebeu inscrições de 4.400 áreas de todas as regiões do País e realizou 208 auditorias para chegarem ao ranking divulgado, as produtividades menos acentuadas aconteceram devido ao clima. “Mais uma vez o clima desafiou bruscamente agricultores brasileiros. Aqueles que estão em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Rio Grande do Sul tiveram suas produtividades comprometidas. Mesmo assim, premiamos hoje sojicultores do Distrito Federal, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, todos com colheitas que ultrapassam 100 sacas por hectare”, destaca o presidente do CESB, Luiz Nery Ribas.
A maior produtividade da soja na região Centro-Oeste foi registrada em Campo de Júlio (MT), na propriedade de Elton Zanella, responsável pela terceira maior produtividade do Brasil, na categoria não irrigada. Foram 100,63 sacas por hectare. Já o campeão Norte/Nordeste somou produtividade de 82,79 sacas, na cidade de Correntina (BA), representada pelo produtor rural, Rui Luiz Gaio.
O campeão nacional na categoria irrigada é do Distrito Federal, na região de Planaltina. Flávio Luiz Agnes atingiu produtividade de 109,24 sacas por hectare. “Nosso objetivo é mostrar que há formatos sustentáveis de se produzir mais com a mesma área. Só assim conseguiremos atingir uma produtividade que supra a necessidade cada vez maior por alimentos, que tanto almejam do Brasil, e também compartilharmos técnicas que dão certo nas diferentes regiões”, finaliza o presidente do CESB, ao justificar o Desafio de Máxima Produtividade da Soja.
Sobre o CESB
O CESB é uma entidade sem fins lucrativos, formada por profissionais e pesquisadores de diversas áreas, que se uniram para trabalhar estratégicamente e utilizar os conhecimentos adquiridos nas suas respectivas carreiras e vivências, em prol da sojicultura brasileira. O CESB é qualificado como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), nos termos da Lei n° 9.790, de 23 de março de 1999, conforme decisão proferida pelo Ministério da Justiça, publicada no Diário Oficial da União de 04 de dezembro de 2009.
Atualmente, o CESB é composto por 19 Membros e 16 entidades patrocinadoras: Syngenta, BASF, Bayer, Jacto, Mosaic, TMG, Stoller, Monsanto, Sementes Adriana, Agrichem, UPL do Brasil, Aprosoja MT, Produquímica, Instituto Phytus, DuPont e Timac Agro.
Fonte: Ascom CESB com ajuste Ascom Aprosoja Brasil