Aprosoja Brasil participa de simpósio técnico realizado pela Aprosoja MT
Debates técnicos ajudam produtores na hora de tomar a decisão em suas lavouras
Nesta quinta-feira, o presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa participou do III Simpósio AgroEstratégico, realizado pela Aprosoja MT em Cuiabá. O evento teve como objetivo debater sobre clima e gestão.
Clima vem preocupando os produtores
Depois da safra 2015/2016 sofrer bastante com as irregularidades de chuva e pelas altas temperaturas, os produtores brasileiros estão receosos com safra 2016/2017. Por conta das interferências climáticas houve baixa na produtividade das lavouras brasileiras. De acordo com a Conab a previsão para última safra era de mais 100 milhões de toneladas de grãos, mas esse número que vem caindo em cada levantamento da Companhia, hoje já estima-se 95 milhões de toneladas.
Para o painelista e meteorologista, Marco Antônio dos Santos, o inverno 2016 está sendo bem rigoroso e as chuvas irão aparecer com mais frequência na primeira quinzena de outubro. “As precipitações virão, mas é essencial ter cautela e para começar o plantio, isso porque a chuva virá mais tarde e acabará mais tarde, por isso afirmo que é essencial planejar a sua lavoura”, explicou o especialista.
Para Marcos da Rosa, hoje informação de qualidade é essencial na tomada de decisão. As palestras oferecidas pelo evento aos produtores foram produtivas, pois os auxiliam no gerenciamento. “Vimos hoje no simpósio que será um ano de La Ninha com possibilidade de chuvas tardias, o que significa que o produtor não deve se precipita na hora de plantar”, destacou o presidente Marcos da Rosa.
A Era da Agrointeligência
Durante os painéis técnicos do Simpósio muito se falou sobre os avanços da tecnologia na produção da safra. Para o painelista Leonardo Sologueren, da Horizon Company, as lavouras serão acompanhadas por satélite e o Big Data será a ferramenta de acompanhamento. “Teremos muita informação, cada vez mais, assim haverá a necessidade de integrar as tecnologias e coloca-las para trabalhar a favor do produtor”. Para fechar Sologueren frisou que “a agricultura não quebra, quem quebra é o produtor, por isso a importância de controle e gestão em nas lavouras”.
Ainda como forma de gestão empresarial das fazendas, painelista do IMEA, Daniel Latorroca, explicou a necessidade de separar os dois negócios que o produtor rural tem em mãos: imobiliário e o agropecuário. “A capacidade de pagamento do produtor não é por conta do valor da sua terra, ou seja não é porque a sua terra é garantia, mas sim por conta do seu negócio agropecuário. Não pode misturar um com o outro”, destacou Latorroca.
Fonte: Ascom Aprosoja Brasil