Liderança e Protagonismo, ética e futuro político dominaram os debates.
Em meio a uma grande crise política e econômica o agronegócio emerge como uma mola propulsora de desenvolvimento do interior do país, capaz de resgatar valores e a energia potencial para o Brasil voltar crescer. Porém, ainda é preciso maior abertura para que o setor exerça esse papel, com menor intervenção do governo e mais liberdade para as forças de mercado promoverem grandes reformas estruturais. Foi com este mote, que o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Caio Carvalho, abriu o 15° Congresso Brasileiro do Agronegócio, evento realizado em São Paulo-neste segunda-feira (08/08/16).
Liderança e Protagonismo foram as palavras chaves utilizadas para nortear os debates que também passaram pela ética nas relações entre atores públicos e privados. E neste quesito, a Aprosoja Brasil tem se destacado nos últimos anos, por fomentar a organização da Frente Parlamentar da Agropecuária e por ter feito um trabalho de aproximação com o executivo e judiciário. “Hoje a voz do produtor de soja é ouvida em Brasília e em vários fóruns de debates nacionais e internacionais, graças e estes importante trabalho desenvolvido por líderes do setor ao longo da última década”, destacou Marcos da Rosa, presidente da Aprosoja Brasil.
Prêmios
Ainda no evento, a Abag homenageou, com o Prêmio Norman Borlaug, o engenheiro agrônomo Sizuo Matsuoka, geneticista e responsável pela maioria das variedades de cana em produção; sócio fundador da Vignis, empresa especializada na produção de biomassa para o fornecimento de cana-energia para a indústria e usinas termelétricas. Foi entregue também o Prêmio Personalidade do Agro Ney Bittencourt de Araújo, que este ano homenageou o governador do Mato Grosso, Pedro Taques, que tem se destacado nacionalmente como um dos principais defensores do agronegócio. O prêmio foi entregue por Rui Prado e Marcos da Rosa, presidente da FAMATO e o presidente da Aprosoja Brasil, respectivamente.