O Amapá está às vésperas de iniciar a safra 2017/2018, que vai iniciar entre março e abril, quando o estado deve plantar cerca de 20 mil hectares entre soja e milho.
Em números absolutos, ainda é um panorama modesto em comparação com outras regiões. Mas para o presidente da Aprosoja Amapá, Daniel Sebben, em termos relativos vai ser um grande salto em relação ao que foi plantado no ano passado.
“A expectativa é de um ano bom. Ainda temos nível de preços remuneradores. Os custos de produção já foram formados. Houve uma leve redução do custo do fertilizante no ano passado. A gente espera que se seja um ano de produtividade dentro da normalidade, será um ano positivo para os produtores do Amapá. Isso vai possibilitar intensificar este crescimento da agricultura no estado, que começou a toma corpo. Em termos relativos é um crescimento expressivo do ano passado par este ano. Devemos crescer em torno de 40%, mas em termos absolutos ainda é pouco se comparando com o potencial que o estado tem.”
Ele destaca os pontos positivos que o Amapá oferece para o produtor.
“A facilidade da abertura e conversão de áreas de cerrado em lavoura, a logística e o clima muito regular e definido. Isto tem se traduzido em produtividade satisfatória e preços interessantes, apesar de ainda estarmos formando estes custos logísticos no estado.”
Em operação desde o ano passado, o Porto de Santana, no sudeste do estado, vai reduzir ainda mais o frete na região.
“O porto ainda não se sabe quanto que vai custar para o agricultor, a operação portuária, mas já nos possibilitado preços acima da grande maioria do interior do Brasil, como Mato Grosso e outras regiões desfavorecidas logisticamente.”
A questão fundiária ainda é um obstáculo a ser resolvido. O estado possui aproximadamente 400 mil hectares de cerrado para futuras aberturas e expansão, com outros 600 mil para reserva legal
Ascom Aprosoja Brasil