A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja MS) quer incentivar as federações de agricultura dos estados a implantarem programas para fornecimento de informações estatísticas e dados georeferenciados das principais culturas, entre elas as de soja 1ª safra e milho 2ª. O tema discutido nesta terça-feira (28/3) durante reunião do Comitê Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas (CNCFO) realizada na sede da CNA, em Brasília.
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Criado e mantido desde 2009 pela Aprosoja MS e pela Federação de Agricultura do Estado (Famasul), o Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga MS) surgiu a partir de recursos oriundos do fundo formado por receitas tributárias obtidas com a comercialização da soja e milho para incentivar projetos de pesquisa e sistemas de informações.
Para o presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa, sistemas como estes são fundamentais para orientar o produtor. “Hoje as informações que nós temos são informações de governos e de trades, que muitas vezes são informações adversas ao setor produtivo. Por isso, o projeto Siga MS é importante para produtores de todo o Brasil porque nos dá um panorama verdadeiro da produção, com dados reais aos produtores”, comentou.
“O Siga MS é um sistema com informações via satélite com um grau de confiabilidade de 99% e que orienta o produtor na tomada de decisão. Podemos orientar os estados interessados a implantar seus sistemas a partir da nossa experiência”, afirmou o presidente da Aprosoja MS, Cristiano Bortolotto.
O presidente do Comitê Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas, Almir Dalpasquale, reforçou a importância de os estados utilizarem a ferramenta. “É importante que as federações entendam como funciona o sistema. Mato Grosso do Sul pode, sim, passar as informações para os estados desenvolverem seus sistemas de estatísticas. Seria importante, inclusive, que o projeto fosse levado aos estados do Matopiba, que possuem áreas em expansão na nova fronteira agrícola. Não podemos ficar nas mãos dos dados do governo”, acrescentou.
Durante a reunião do Comitê, o Senar e o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB) apresentaram uma cartilha e um vídeo que está sendo divulgado junto aos produtores sobre a importância da implementação do refúgio nas lavouras para evitar a incidência de pragas.
As propostas para redução da taxa de juros e melhorias nas condições de financiamento para a Safra 2017/2018, o projeto de Monitoramento da Qualidade dos Fertilizantes e a Lei de Cultivares também entraram em pauta.
Aprosoja Brasil
Parabéns pelo artigo,adorei!