O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu prazo para que empresas e entidades se manifestem a respeito da fusão entre a alemã Bayer e a norte-americana Monsanto, duas das maiores empresas do agronegócio mundial. A fusão está sendo analisada de perto pela Aprosoja Brasil, que fará um pedido de informações ao Cade para saber quais os aspectos positivos e negativos da operação.
“É missão da Aprosoja Brasil defender os interesses dos produtores de soja. Ao analisarmos os riscos, vamos nos manifestar junto ao Cade para que seja preservado o equilíbrio econômico e que não haja nenhum dano aos sojicultores brasileiros. A Aprosoja Brasil está atenta à proposta de fusão”, afirmou o presidente da entidade, Marcos da Rosa.
Depois de protocolado o pedido, as partes que se acham afetadas têm até 15 dias para se manifestarem justificando prováveis riscos de prejuízos de ordem econômica decorrentes da operação e se habilitarem como terceiros interessados.
O negócio, estimado em US$ 66 bilhões, deverá criará a maior fornecedora de sementes e agroquímicos agrícolas do mundo, com US$ 26 bilhões em receita anual combinada da agricultura.
Aprosoja Brasil