A Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) marcou presença no UNASP-EC (Centro Universitário Adventista de São Paulo, campus Engenheiro Coelho) com a realização de duas palestras sobre o agronegócio para os acadêmicos do curso de Jornalismo. O encontro foi realizado na noite da terça-feira, dia 6, a convite da instituição.
O presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto, falou sobre a importância da agropecuária para o desenvolvimento do País, demonstrando o quanto a atividade produz alimentos, gera empregos e sustenta a economia do Brasil, que tem vocação e potencial para o sucesso das atividades agropecuárias.
“É importante que as instituições de ensino abram espaço para se discutir o agronegócio, pois sem ele não há desenvolvimento em nosso País, em todos os setores. Poder falar com futuros jornalistas é extremamente produtivo, pois a comunicação desempenha papel fundamental no agronegócio. Acredito que as instituições precisam abrir cada vez mais espaço para discussão de assuntos como este”, enfatizou o presidente da Aprosoja/MS.
O evento também contou com a palestra da jornalista Liana Feitosa, da Assessoria de Imprensa da Aprosoja/MS. Ela tratou do papel do jornalista na cobertura de temas rurais, frisando a importância de se obter conhecimento sobre o setor para, então, poder divulgar conteúdo de qualidade para o público em geral. Além disso, ela destacou características do perfil do produtor rural brasileiro.
“Ao contrário do que muitos pensam, o produtor rural não é uma pessoa sem estudo, que não tem conhecimento. Ele está cada vez mais tecnificado e conectado com o universo da pesquisa e com o avanço tecnológico. O jornalista precisa ter consciência disso e trabalhar com este contexto”, explica a jornalista.
De acordo com pesquisa realizada pelo Deagro (Departamento de Agronegócio) da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), em 2013, em parceria com a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), 43% dos produtores agropecuários brasileiros possuem ensino superior. O percentual é maior entre os herdeiros desses homens e mulheres do campo: 77% têm diploma universitário. A pesquisa ouviu 1,5 mil agricultores e pecuaristas de 16 estados brasileiros.
Fonte: Aprosoja MS