A agropecuária respondeu por 90% dos empregos gerados com carteira assinada no país no mês de maio segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os setores que mais contribuíram com a criação de vagas formais em maio foram agropecuária (46.049 novos postos), serviços (1.989 vagas), indústria da transformação (1.433 vagas) e administração pública (955 novos postos de trabalho).
Para o presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa, o resultado é mais uma demonstração da importância estratégica do setor produtivo rural para a economia do Brasil. “São números positivos que aliados ao crescimento do PIB, fortemente influenciado pela agropecuária, dão conta da participação da atividade agrícola na economia do país”, afirmou.
No total, foram criadas 34,2 mil vagas em maio, resultado de 1.242.433 admissões e 1.208.180 desligamentos. O resultado foi puxado basicamente pela agropecuária, que responde por apenas 4,2% de todos as vagas formais existentes no país. Foram 46.049 vagas abertas no setor em maio, praticamente o mesmo montante de postos de trabalho que foram criados durante este ano em toda a economia: 48.543 vagas. Nos últimos 12 meses, o saldo ainda é negativo. Foram perdidos 856.665 vagas.
A agropecuária também foi responsável pelo bom desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, quando a economia cresceu 1% frente ao fim do ano passado. Se não fosse pelo setor, o PIB teria ficado praticamente estagnado.
No mesmo período de 2016, foi registrado saldo líquido (admissões menos demissões) negativo de 72.615 postos. É o terceiro mês do ano que o país gera saldo positivo nas contratações formais.
Com informações do Jornal O Globo, Folha de S. Paulo e EBC