O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e da Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Bartolomeu Braz Pereira, participou nesta quinta-feira (6/9), no Rio de Janeiro, de reunião na diretoria do BNDES para discutir uma forma de os produtores rurais acessarem as linhas de crédito autorizadas por meio da circular BNDES nº 46/2018 para a quitação de dívidas agrícolas do passado.
Editada no início de agosto, a circular 46/2018 é uma alternativa para dívidas mais onerosas com bancos e fornecedores que opera com TLP + 4,5% ao ano.
“O BNDES sabe das dificuldades que os produtores têm enfrentado para acessar esta linha de crédito. Agora o nosso desafio é fazer com que as instituições financeiras disponibilizem este tipo de financiamento, principalmente para os produtores que tiveram problemas com estiagem ou excesso de chuva”, afirmou.
De acordo com Bartolomeu Braz Pereira, o Brasil não tem um seguro agrícola que venha a atender esse produtor.
“Se tivéssemos um seguro agrícola que atendesse o produtor não teríamos a necessidade de fazer a recomposição das dívidas. O mais importante é que as dívidas com terceiros, com tradders, revendas e com distribuidoras de insumos estão incluídas nesta circular e os agricultores poderão continuar produzindo”, salientou.
Participaram do encontro representantes da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e das federações de agricultura.
Aprosoja Brasil