Em Brasília, a bancada ruralista da Câmara dos Deputados já se mobilizou para tentar reverter as restrições à pulverização aérea. Na terça-feira passada, um grupo de parlamentares encabeçado pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Homero Pereira (PSD/MT), reuniu-se com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, e entregou um ofício ao ministro Mendes Ribeiro solicitando a modificação da proibição.
“Ficamos indignados com a posição que o Ministério da Agricultura vem adotando em relação a esse assunto, inclusive referendando medidas adotadas por outros órgãos que não enxergam com bons olhos o segmento produtivo rural”, afirmou Pereira. Dessa maneira, de acordo com o deputado, o setor se sente desprotegido. Ele pede uma postura “firme e decidida” do Ministério da Agricultura em defesa dos agricultores.
Na correspondência, Homero sugere ao ministro Mendes Ribeiro um esforço para o fortalecimento do agronegócio brasileiro. “Apesar de tantos êxitos, esse segmento [agropecuário] não tem merecido a devida atenção e a simpatia dos outros setores”, reclamou Pereira.
Representantes de produtores rurais prepararam um documento que será entregue ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Ministério da Agricultura em que afirmam que a pulverização não põe em risco as abelhas na região Centro-Oeste do país. De acordo com o documento, foram feitos estudos no Sudeste, pela presença da apicultura associada aos pomares de laranja.
Além disso, os produtores dizem ser “impossível” atender à medida. A explicação, de acordo com eles, está no tamanho das propriedades de soja. Algumas delas têm dezenas de milhares de hectares, o que inviabiliza a pulverização por maquinário terrestre.
“Não existem máquinas suficientes. Além disso, com o solo encharcado ninguém conseguiria entrar com veículos em uma lavoura”, afirmou ao Valor Glauber Silveira, presidente da AprosojaBrasil, entidade que representa produtores de soja.
Por Tarso Veloso/Valor
“Ficamos indignados com a posição que o Ministério da Agricultura vem adotando em relação a esse assunto, inclusive referendando medidas adotadas por outros órgãos que não enxergam com bons olhos o segmento produtivo rural”, afirmou Pereira. Dessa maneira, de acordo com o deputado, o setor se sente desprotegido. Ele pede uma postura “firme e decidida” do Ministério da Agricultura em defesa dos agricultores.
Na correspondência, Homero sugere ao ministro Mendes Ribeiro um esforço para o fortalecimento do agronegócio brasileiro. “Apesar de tantos êxitos, esse segmento [agropecuário] não tem merecido a devida atenção e a simpatia dos outros setores”, reclamou Pereira.
Representantes de produtores rurais prepararam um documento que será entregue ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Ministério da Agricultura em que afirmam que a pulverização não põe em risco as abelhas na região Centro-Oeste do país. De acordo com o documento, foram feitos estudos no Sudeste, pela presença da apicultura associada aos pomares de laranja.
Além disso, os produtores dizem ser “impossível” atender à medida. A explicação, de acordo com eles, está no tamanho das propriedades de soja. Algumas delas têm dezenas de milhares de hectares, o que inviabiliza a pulverização por maquinário terrestre.
“Não existem máquinas suficientes. Além disso, com o solo encharcado ninguém conseguiria entrar com veículos em uma lavoura”, afirmou ao Valor Glauber Silveira, presidente da AprosojaBrasil, entidade que representa produtores de soja.
Por Tarso Veloso/Valor