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Déficit de estocagem se agrava com safra cheia

aprosoja by aprosoja
7 de fevereiro de 2013
in Notícias
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sojaCom o aumento da   produção de grãos esperado para 2013, o Brasil deverá registrar um rombo de   cerca de 40 milhões de toneladas em sua capacidade de armazenagem neste ano
Com o aumento da produção de grãos esperado para   2013, o Brasil deverá registrar um rombo de cerca de 40 milhões de toneladas   em sua capacidade de armazenagem neste ano, aumentando a pressão sobre a   infraestrutura de transporte e portuária e os custos da produção.
Segundo analistas e representantes do setor, indústrias, agricultores e   governo precisariam investir até R$ 10 bilhões apenas para zerar o déficit   atual e até R$ 28 bilhões para acompanhar o crescimento da produção ao longo   da próxima década.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento   (Conab), os 176 armazéns públicos e privados do país podem estocar até 145   milhões de toneladas de grãos. Neste ano, porém, o Brasil deve colher 180   milhões, 14 milhões a mais que na safra anterior – anteontem, o ministro da   Agricultura, Mendes Ribeiro, projetou 185 milhões de toneladas.
A Organização da ONU para Agricultura e   Alimentação (FAO) considera ideal que os países sejam capazes de armazenar   120% de sua produção agrícola – no caso brasileiro, isso significaria uma   capacidade de 216 milhões de toneladas. Mas, se as previsões se confirmarem,   a correlação deverá ficar abaixo de 80%.
Representantes do setor afirmam que o déficit, na   prática, é maior, porque muitos dos armazéns construídos nas últimas décadas   não são adequados para operar com soja e milho, as culturas cuja produção   mais cresceu nos últimos anos.
André Debastiani, sócio da Agroconsult, calcula   que os armazéns de granéis são capazes de estocar até 120 milhões de   toneladas, ou 77% da produção estimada de soja e milho. Trata-se da menor   correlação desde 2003. “Nos últimos anos, esse número sempre oscilou   perto de 85%.”
Só em Mato Grosso, maior produtor nacional de   grãos, o déficit para este ano é estimado em quase 10 milhões de toneladas.   Segundo relatório do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária   (Imea), 45 municípios do Estado possuem produção superior ao potencial de   armazenagem estática, “o que pode trazer entraves no trajeto entre a   lavoura e o armazém e do armazém para o porto”. Em meio à escassez de   armazéns, parte da produção não escoada imediatamente é armazenada em   silos-bolsa ou em estruturas precárias e mesmo ao ar livre.
A situação no Estado agravou-se nos últimos dois   anos, quando a produção de soja e milho cresceu mais de 9 milhões de   toneladas. Até então, havia um equilíbrio entre a produção e a capacidade   estática dos armazéns.
Como resultado, o custo médio de armazenar soja   por um mês quase dobrou entre 2010 e 2012 – de R$ 12,79 para R$ 25,15 a   tonelada, segundo levantamento do grupo de pesquisa e extensão em logística   da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiróz” (Esalq/Log).   Conforme o mesmo levantamento, no período o custo de estocagem da soja subiu,   ainda, 27,22% em Goiás, 46,5% no Paraná e 53,9% em São Paulo.
Apesar do forte aumento, o custo com a   armazenagem ainda é relativamente baixo no Brasil – um dos fatores que,   segundo especialistas, inibem o investimento privado. Em Mato Grosso,   corresponde a menos de 3% do valor que o produtor recebe por uma tonelada de   soja (cerca de R$ 830). Seu impacto se faz sentir ao longo da cadeia   logística. Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja do   Brasil, Glauber Silveira, produtores de soja situados em municípios no leste   de Mato Grosso chegam a desembolsar até R$ 80 por tonelada para levar a soja   até o armazém mais próximo. “Existem produtores que transportam o grão   por 300 quilômetros para conseguir estocar”, afirma.
Além disso, a necessidade de escoar um grande   volume em um curto espaço de tempo sobrecarrega todo o sistema viário e a   operação dos portos, o que impulsiona os custos em toda a cadeia logística.   “A transportadora, o operador portuário, todos precisam rentabilizar em   seis meses os custos de um ano inteiro”, afirma um empresário do setor.
Para Debastiani, o maior prejuízo ocasionado pela   falta de armazéns não está na inflação dos custos. “O problema é a   oportunidade. Se o produtor não possui armazenagem, sua estratégia de   comercialização fica comprometida. Ele tem de vender para a trading ou a   cerealista em um momento que pode não ser o melhor”. Ele observa que   apenas 14% dos armazéns no Brasil estão localizados dentro das fazendas e o   restante em áreas urbanas e portuárias. “Nos Estados Unidos, 42% da   capacidade estática está na fazenda”.
Segundo Tadeu Vino, coordenador do grupo de   armazenagem da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos   (Abimaq), o Brasil precisa investir R$ 10 bilhões para zerar seu atual déficit   de armazenagem – o cálculo é feito com base em um preço médio de R$ 250 por   tonelada. Vino afirma que o problema não tem prazo para ser resolvido, mas vê   um aumento dos aportes. Nos últimos cinco anos, diz, os investimentos em   estruturas de armazenagem e equipamentos totalizaram de R$ 7 bilhões a R$ 8   bilhões, mas foram insuficientes para fazer frente à alta da demanda.
Segundo a Agroconsult, os investimentos   necessários apenas para zerar o atual déficit de armazenagem em soja e milho   chegam a R$ 9 bilhões. Contudo, pondera Debastiani, seriam necessários R$   28,7 bilhões para que o Brasil chegasse a 2023 – com uma produção projetada   em 236 milhões de toneladas – com armazéns suficientes para estocar toda a   safra de soja e milho.
Segundo ele, há um ambiente favorável para o   aumento dos investimentos no setor, mas o cenário ainda é cercado por   incertezas. “Há uma interesse crescente por parte dos produtores, que   estão muito capitalizados, mas tudo vai depender de como vão se comportar os   preços nas próximas safras. Esse é um setor muito volátil e uma crise pode   fazer os investimentos secarem”, afirma.
Fonte: Valor Econômico
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