Presidente da Aprosoja Brasil, Glauber Silveira em Expedição à Argentina pôde confirmar uma safra complicada para os produtores de argentinos.
“A safra começou alagada pelas intensas chuvas de inverno, o que fizeram a área de soja cair em 6,7%”, disse.
Segundo ele, o prolongamento das chuvas fez com que o plantio ficasse atrasado em 28% e em algumas regiões o atraso foi de 10 a 36 dias o que deve comprometer a produtividade. Glauber já passou pelas principais zonas produtoras do país e já teve várias reuniões com técnicos e produtores nesta semana.
Além disso, ainda veio a seca, em algumas regiões, com mais de 60 dias sem chuva. Na província de Santa Fé, por exemplo, a última chuva foi dia 15 de dezembro, o que aponta uma quebra nesta região de 30 a 40% em produtividade.
“Em virtude de todos estes problemas a safra Argentina antes esperada para 55 milhões de toneladas não deve passar dos 48 milhões de toneladas. Produtores rezam e fazem promessas para que a chuva venha e o prejuízo não seja maior”, coloca o presidente da Aprosoja Brasil.
Felizmente nesta semana a chuva chegou para muitos produtores. Para alguns infelizmente vem tarde. A soja e o milho já amargam severos prejuízos, com lavouras com quebras que devem ser superiores a 50%.
“Fica difícil aguentar dois anos seguidos de quebra de produção ainda mais tendo um sócio como o governo Argentino que fica com 39% da produção”, finaliza Glauber.