A manhã desta quarta-feira começou quente em Rio Verde, município do sudoeste goiano. Na Fazenda Abóbora, local onde também foi feito o início da colheita em janeiro deste ano, produtores e especialistas se reuniram para debater junto com o Projeto Soja Brasil os principais desafios da região. Como não poderia ser diferente, a temida Helicoverpa foi o assunto em pauta. Apesar da preocupação dos produtores, eles acreditam que o momento não é de pânico. Para o produtor Koji Wakanabe é preciso monitorar as lavouras todo dia.
http://videos.ruralbr.com.br/canalrural/video/mercado-e-companhia/2013/11/produtores-tentam-evitar-panico-encontrar-helicoverpa-estagio-avancado/50252/
Durante a gravação do programa, o produtor encontrou a praga entre o 4º e 5º estágio de desenvolvimento. “No quarto, quinto estágio você perdeu o timing de aplicação, porque você tem que pegar a helicoverpa ainda pequena.Passando disso, fica muito difícil. Então você tem que monitorar todo dia”, explica Koji Watanabe. Para o engenheiro agrônomo Jalel Bertotti, a lagarta provoca sérios danos no estágio reprodutivo da lavoura, mas que o produtor não precisa se apavorar e aplicar todos os produtos logo no inicio. “A iniciativa deve ser de quantificar e observar o nível de desfolha porque é esse o dano que ela vai causar no estágio vegetativo. Assim é melhor para decidir quais são os defensivos corretos para o manejo da praga”, reitera.
Os produtores de Goiás já enviaram um pedido ao Governo estadual solicitando que o Estado também seja incluído na situação de emergência fitossanitária.
Montividiu
O quinto maior produtor de grãos do estado de Goiás, o municipio de Montividiu está com o plantio praticamente encerrado. E, apesar do atraso na semeadura por causa da falta de chuva no início da safra, os produtores estão otimistas.