O Projeto Soja Brasil visitou nesta terça-feira o município de Floresta, próximo a Maringá (PR). Por lá as lavouras de soja se desenvolvem bem e a expectativa é positiva. No entanto, na região, em torno de 40% do volume de milho da última safrinha ainda estão nos armazéns e há preocupação quanto uma possível falta de espaço para estocar a soja. Para o vice-presidente do Sindicato Rural de Maringá, João Batista Versari, existe a possibilidade de faltar caminhão na hora da entrega.
Como solução, o diretor da Sociedade Rural de Maringá, Otávio Perin Filho, informa que foram liberados licenciamentos para que os produtores tenham seus próprios armazéns. A expectativa é que o cenário mude para o produtor no médio prazo. “O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) publicou portaria que libera os produtores de licença ambiental para investir em armazéns. A partir de agora, é possível que os agricultores construam estruturas com capacidade de até 7,5 mil toneladas, mesmo sem o documento. A mudança possibilita a construção de armazéns com até 125 mil sacas. Provavelmente vai ser uma receita (melhor), mas não para este ano. Nós temos que contar a partir do ano que vem. E o juro será subsidiado a 3,5% ao ano, com um prazo bom para ser pago”, informa.
Liberação
Enquanto produtores se preocupam com uma possível falta do benzoato de emamectina para combater a helicoverpa, o engenheiro agrônomo da Emater Celso Daniel Seratto diz que não há motivo para alarde neste momento. Segundo o especialista, a utilização de mais moléculas contra a praga ainda não é necessária.