Jucinei Sartoretto, vice-presidente da Aprosoja-PR na região Sul, percorreu diversas propriedades e conversou com produtores locais como a fazenda de Rudimar Missio. “Em virtude do plantio e colheita de soja precoce, com excelente produtividade, as lavouras de feijão safrinha foram plantadas e já estão bem adiantadas”, explicou Missio. Segundo Sartoretto, pelo clima peculiar da região é possível fazer três safras em um mesmo ano – soja ou milho verão, feijão safrinha e trigo no inverno.
Ivano Carniel, técnico do Deral (Departamento de Economia Rural), ressaltou que o feijão vai ajudar o produtor a recuperar a renda com as perdas na safra de soja, mas alguns podem optar por outras culturas, inclusive a própria soja. “As perspectivas de lucro falam mais alto, então o produtor vai plantar o que tiver melhor relação de custo e preço”, explica Carniel.
Porém, em Mariópolis, próximo à Pato Branco, alguns agricultores trabalham um sistema de plantio diferente e que rende bons resultados na segunda safra de soja. Há 10 anos alguns associados da Cooperativa Camisc usam o sistema e colheram na safrinha do ano passado 51,7 sacas por hectare e 70 sacas na safra de verão 2013/14. “A diferença é que eles plantam uma safra de soja no verão seguida de safrinha e no próximo ano eles plantam apenas milho verão. Isso evita uma pressão maior de doenças”, explicou Áureo Lantmann, consultor do projeto Soja Brasil que também percorre a região.
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A Aprosoja Paraná foi criada em julho de 2013 para enfrentar os desafios e buscar soluções para os produtores de soja e milho paranaenses. Atualmente, o Estado é o segundo maior produtor de soja do Brasil, atrás somente de Mato Grosso. Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a expectativa é que o Paraná produza aproximadamente 17 milhões de toneladas na safra 2013/2014, representando 18% da produção Brasileira.
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