A Aprosoja Brasil esteve em Não-Me-Toque nesta terça-feira (25) e visitou algumas lavouras na região onde são aplicadas as técnicas do plantio direto sobre a palha. De acordo com Ireneu Orth, vice-presidente da Aprosoja Brasil e também ex-presidente da Aprosoja-RS, a técnica cada vez mais difundida no Estado e no Brasil com certeza protege o solo e reduz os impactos da estiagem. “As áreas com plantio direto afetadas pela seca e as altas temperaturas sofreram menos que as áreas de plantio convencional. Nós como entidade precisamos ajudar a difundir mais a idéia que só apresenta vantagens aos produtores como melhor produtividade e redução nos custos de produção”, afirma Orth.
É o exemplo do produtor Marcos Antônio Van Riel. Ele faz plantio direto sobre a palha há 25 anos e nesta safra sua lavoura vai produzir acima de 70 sacas por hectare. A média da região, contudo, deve ficar um pouco acima de 50 sacas. Já no Rio Grande do Sul, Orth acredita em uma redução de até 15% na produtividade média que deve ficar em 45 sacas por hectare, mas a produção não deve cair porque a área plantada é bem superior ao ano passado. “Tem lugares com boa produtividade, mas outras áreas registraram bolsões de seca e o rendimento vai cair bastante”, explica Orth. Segundo Robinson Barboza, engenheiro agrônomo da cooperativa Cotrijal, o Estado registrou dois períodos de veranico de 20 dias. O primeiro deles atingiu as lavouras na fase de desenvolvimento vegetativo no mês de dezembro e o segundo coincidiu com o período reprodutivo no final de janeiro e início de fevereiro.
No Rio Grande do Sul quase 100% dos produtores do Estado fazem plantio direto na palha. “Os agricultores vão ter que aprender a usar esse tipo de manejo aliado ao uso da agricultura de precisão. Na minha área, por exemplo, as lavouras se desenvolveram muito bem graças também ao bom manejo e uso de tecnologia. Com o solo bem preparado a minha expectativa é produzir em média 65 sacas por hectare”, afirma o vice-presidente.
As chuvas também voltaram a região de Passo Fundo e, com um volume de precipitações mais regulares, é possível evitar maiores perdas. Luiz Fernando Noal Beninca, produtor rural e presidente da Aprosoja do Planalto Norte, afirmou que, apesar da estiagem, a safra de soja na região não será tão ruim. “As chuvas foram manchadas, por isso algumas áreas devem ter uma quebra significativa enquanto outras lavouras a safra será regular. Acredito que a safra de soja deve ter uma redução de no máximo 9%”, reitera Beninca. Segundo ele, a produtividade da sua lavoura deve ficar atingir entre 55 a sacas por hectare e uma das grandes razões do bom resultado é o alto investimento em agricultura de precisão.
Segundo dados da Emater-RS, 28% das lavouras estão em floração e 66% em enchimento de grãos, por isso as chuvas são fundamentais para manter a umidade do solo e o bom desenvolvimento das lavouras, evitando maiores perdas.
Conheça a Aprosoja RS
A Aprosoja Rio Grande do Sul foi criada em 2007 para enfrentar os desafios e buscar soluções para os produtores gaúchos de soja e milho. Atualmente, o Estado está entre os maiores produtores de soja do Brasil junto com Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná. Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a expectativa é que o Rio Grande do Sul produza aproximadamente 13 milhões de toneladas na safra 2013/2014, quase 14% da produção Brasileira.
Uma curiosidade: a primeira soja que chegou ao Brasil foi plantada no município de Santa Rosa, noroeste do Rio Grande do Sul, em 1923. Desde então, a oleaginosa foi distribuída aos colonos que começaram a semear a cultura.
Mais informações sobre a Aprosoja-RS entre em contato: (61)3551-1640.
É o exemplo do produtor Marcos Antônio Van Riel. Ele faz plantio direto sobre a palha há 25 anos e nesta safra sua lavoura vai produzir acima de 70 sacas por hectare. A média da região, contudo, deve ficar um pouco acima de 50 sacas. Já no Rio Grande do Sul, Orth acredita em uma redução de até 15% na produtividade média que deve ficar em 45 sacas por hectare, mas a produção não deve cair porque a área plantada é bem superior ao ano passado. “Tem lugares com boa produtividade, mas outras áreas registraram bolsões de seca e o rendimento vai cair bastante”, explica Orth. Segundo Robinson Barboza, engenheiro agrônomo da cooperativa Cotrijal, o Estado registrou dois períodos de veranico de 20 dias. O primeiro deles atingiu as lavouras na fase de desenvolvimento vegetativo no mês de dezembro e o segundo coincidiu com o período reprodutivo no final de janeiro e início de fevereiro.
No Rio Grande do Sul quase 100% dos produtores do Estado fazem plantio direto na palha. “Os agricultores vão ter que aprender a usar esse tipo de manejo aliado ao uso da agricultura de precisão. Na minha área, por exemplo, as lavouras se desenvolveram muito bem graças também ao bom manejo e uso de tecnologia. Com o solo bem preparado a minha expectativa é produzir em média 65 sacas por hectare”, afirma o vice-presidente.
As chuvas também voltaram a região de Passo Fundo e, com um volume de precipitações mais regulares, é possível evitar maiores perdas. Luiz Fernando Noal Beninca, produtor rural e presidente da Aprosoja do Planalto Norte, afirmou que, apesar da estiagem, a safra de soja na região não será tão ruim. “As chuvas foram manchadas, por isso algumas áreas devem ter uma quebra significativa enquanto outras lavouras a safra será regular. Acredito que a safra de soja deve ter uma redução de no máximo 9%”, reitera Beninca. Segundo ele, a produtividade da sua lavoura deve ficar atingir entre 55 a sacas por hectare e uma das grandes razões do bom resultado é o alto investimento em agricultura de precisão.
Segundo dados da Emater-RS, 28% das lavouras estão em floração e 66% em enchimento de grãos, por isso as chuvas são fundamentais para manter a umidade do solo e o bom desenvolvimento das lavouras, evitando maiores perdas.
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A Aprosoja Rio Grande do Sul foi criada em 2007 para enfrentar os desafios e buscar soluções para os produtores gaúchos de soja e milho. Atualmente, o Estado está entre os maiores produtores de soja do Brasil junto com Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná. Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a expectativa é que o Rio Grande do Sul produza aproximadamente 13 milhões de toneladas na safra 2013/2014, quase 14% da produção Brasileira.
Uma curiosidade: a primeira soja que chegou ao Brasil foi plantada no município de Santa Rosa, noroeste do Rio Grande do Sul, em 1923. Desde então, a oleaginosa foi distribuída aos colonos que começaram a semear a cultura.
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