Visitar Santa Rosa, no noroeste do Rio Grande do Sul, é como fazer uma viagem na história. Há 91 anos chegou à região a primeira cultivar de soja plantada no Brasil através do pastor americano Albert Lehenbauer que distribuiu as sementes para os colonos da região pois acreditava que o grão poderia melhorar a condição econômica dos produtores. A agricultura na época era voltada para a produção de ração animal e também para o sustento das famílias. “A grande revolução da agricultura, quando ela começou a ganhar escala comercial, foi na década de 60 com a conhecida Operação Tatu, na qual foram feitas os primeiros trabalhos de correção de solo. Depois disso, a agricultura também teve um grande salto com o início do plantio direto e a chegada dos transgênicos”, conta Nilso Fortunato Guidolin, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscom) no Noroeste do Rio Grande do Sul.
Por meio da iniciativa da Aprosoja Brasil para comemorar todo o trabalho dos agricultores brasileiros desde 1923 e tudo o que tem sido feito para a promoção da soja no país será construído o Monumento Nacional da Soja na cidade de Santa Rosa, o berço da agricultura brasileira. E, durante a Fenasoja (Feira Nacional da Soja), nos dias 24 de abril a 4 de maio, a Aprosoja Brasil, em parceria com a entidade estadual e outros patrocinadores, vai promover o lançamento da Pedra Fundamental no local onde será colocada a escultura para marcar o início da construção do monumento. “A agricultura foi responsável por uma revolução social e econômica sem precedentes. A Aprosoja Brasil vai apoiar os recursos e viabilizar o projeto”, afirma Pedro Nardes, diretor-administrativo da Aprosoja Brasil.
Além do Monumento, a Aprosoja Brasil também vai viabilizar a construção do Museu Nacional da Soja que poderá ser um espaço fixo no município de Santa Rosa ou um museu itinerante. “Fui presidente da Fenasoja em sua quinta edição, em 1981, quando a gente produzia 25 sacas por hectare e nós tínhamos um sonho do plantio direto, da chegada dos transgênicos. Hoje a agricultura evoluiu muito com todos os investimentos em tecnologia e passamos a produzir até 70 sacas por hectare”, conta Nilson Fortunato. Segundo Nardes, o objetivo do Museu é mostrar para todo o público a história da agricultura e a força dos agricultores que mudaram o país. “É uma maneira de reconhecer esse trabalho de tantos anos”, afirma Nardes.
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A Aprosoja Rio Grande do Sul foi criada em 2007 para enfrentar os desafios e buscar soluções para os produtores gaúchos de soja e milho. Atualmente, o Estado está entre os maiores produtores de soja do Brasil junto com Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná. Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a expectativa é que o Rio Grande do Sul produza aproximadamente 13 milhões de toneladas na safra 2013/2014, quase 14% da produção Brasileira.
Uma curiosidade: a primeira soja que chegou ao Brasil foi plantada no município de Santa Rosa, noroeste do Rio Grande do Sul, em 1923. Desde então, a oleaginosa foi distribuída aos colonos que começaram a semear a cultura.
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