A presidente Dilma Rousseff teceu vários elogios à senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que tomou posse como presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) nesta segunda-feira, indicando que a peemedebista deve ser nomeada ministra da Agricultura, como já disseram fontes do governo à Reuters.
“Hoje, Kátia Abreu, quero lhe dizer que nossa parceria está apenas começando. Nós temos quatro anos pela frente”, disse Dilma durante discurso na cerimônia de posse da senadora como presidente da CNA, em Brasília.
“No novo mandato que se inicia, o produtor rural não será apenas ouvido ou consultado, proponho mais que isso, quero o produtor rural tomando decisões junto comigo e participando do governo e atuando diretamente na definição de nossas políticas”, afirmou a presidente.
“(Nós) estaremos muito próximas nesses próximos quatro anos, mais próximas do que nunca”, acrescentou Dilma.
Kátia tem se aproximado de Dilma nos últimos anos, logo depois que deixou o DEM, partido que faz oposição ferrenha ao governo no Congresso Nacional.
As informações de que ela deve ser nomeada ministra da Agricultura, porém, geraram resistências em setores políticos e sociais. O PMDB, partido ao qual se filiou há pouco mais de um ano, considera a escolha da senadora para o cargo como uma escolha pessoal da presidente e ainda não abraçou a indicação como uma opção partidária.
E movimentos sociais ligados aos problemas do campo também criticaram a possibilidade de Kátia assumir o comando do ministério.
Nesta segunda-feira, um grupo de dezenas de manifestantes do Movimento Brasileiro dos Sem Terra (MBST) e da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) ocupou o hall de entrada da sede da CNA por horas para protestar contra a senadora. Eles deixaram a entidade pouco antes da cerimônia de posse de Kátia.
Reunido com Dilma antes do evento na CNA, o MST também demonstrou insatisfação com a possibilidade de a senadora assumir uma pasta no Executivo.
“Nós temos colocado sempre, já colocamos para a imprensa e agora com a presidenta Dilma, que a nomeação da Kátia Abreu é uma simbologia muito ruim”, afirmou a jornalistas o coordenador da direção nacional do MST, Alexandre Conceição.
“A Kátia Abreu representa o agronegócio, o atraso, o trabalho escravo e representa, principalmente no seu Estado, a grilagem de terra”, atacou Conceição.
“Então, nós somos contra a nomeação da Kátia Abreu por questões ideológicas e por questões políticas e cabe à presidenta Dilma nomeá-la ou não. Nós demos o recado”, disse ele, acrescentando que Dilma não reagiu aos comentários sobre a senadora.
Demonstrando indignação com os manifestantes que ocuparam a CNA nesta segunda-feira, Kátia Abreu disse no discurso que o Brasil precisa vencer velhos paradigmas.
“Somos um país com peso internacional… isso exige, entre outras providências… a superação de velhos paradigmas, que alimentam a ação predatória de grupos ideológicos à esquerda ou à direita que desservem o interesse geral com os que hoje de forma desrespeitosa invadiram esse prédio”, disse a presidente da CNA.
“Hoje, Kátia Abreu, quero lhe dizer que nossa parceria está apenas começando. Nós temos quatro anos pela frente”, disse Dilma durante discurso na cerimônia de posse da senadora como presidente da CNA, em Brasília.
“No novo mandato que se inicia, o produtor rural não será apenas ouvido ou consultado, proponho mais que isso, quero o produtor rural tomando decisões junto comigo e participando do governo e atuando diretamente na definição de nossas políticas”, afirmou a presidente.
“(Nós) estaremos muito próximas nesses próximos quatro anos, mais próximas do que nunca”, acrescentou Dilma.
Kátia tem se aproximado de Dilma nos últimos anos, logo depois que deixou o DEM, partido que faz oposição ferrenha ao governo no Congresso Nacional.
As informações de que ela deve ser nomeada ministra da Agricultura, porém, geraram resistências em setores políticos e sociais. O PMDB, partido ao qual se filiou há pouco mais de um ano, considera a escolha da senadora para o cargo como uma escolha pessoal da presidente e ainda não abraçou a indicação como uma opção partidária.
E movimentos sociais ligados aos problemas do campo também criticaram a possibilidade de Kátia assumir o comando do ministério.
Nesta segunda-feira, um grupo de dezenas de manifestantes do Movimento Brasileiro dos Sem Terra (MBST) e da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) ocupou o hall de entrada da sede da CNA por horas para protestar contra a senadora. Eles deixaram a entidade pouco antes da cerimônia de posse de Kátia.
Reunido com Dilma antes do evento na CNA, o MST também demonstrou insatisfação com a possibilidade de a senadora assumir uma pasta no Executivo.
“Nós temos colocado sempre, já colocamos para a imprensa e agora com a presidenta Dilma, que a nomeação da Kátia Abreu é uma simbologia muito ruim”, afirmou a jornalistas o coordenador da direção nacional do MST, Alexandre Conceição.
“A Kátia Abreu representa o agronegócio, o atraso, o trabalho escravo e representa, principalmente no seu Estado, a grilagem de terra”, atacou Conceição.
“Então, nós somos contra a nomeação da Kátia Abreu por questões ideológicas e por questões políticas e cabe à presidenta Dilma nomeá-la ou não. Nós demos o recado”, disse ele, acrescentando que Dilma não reagiu aos comentários sobre a senadora.
Demonstrando indignação com os manifestantes que ocuparam a CNA nesta segunda-feira, Kátia Abreu disse no discurso que o Brasil precisa vencer velhos paradigmas.
“Somos um país com peso internacional… isso exige, entre outras providências… a superação de velhos paradigmas, que alimentam a ação predatória de grupos ideológicos à esquerda ou à direita que desservem o interesse geral com os que hoje de forma desrespeitosa invadiram esse prédio”, disse a presidente da CNA.
Fonte: Reuters