O presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa, participou na quarta-feira (30/8), em São Paulo, do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura. Ele apresentou a jornalistas de mais de 50 países um painel sobre a cadeia produtiva da soja e falou sobre a atuação da Aprosoja Brasil e das entidades associadas em prol do fortalecimento da sojicultora o país.
Marcos da Rosa explicou aos jornalistas estrangeiros que a produção brasileira obedece a mais rígida lei ambiental do mundo, que obriga todo o produtor a preservar, no mínimo, entre 20% e 80% da vegetação nativa de sua de sua propriedade. Segundo ele, nem todos os produtores utilizam toda a área a quem têm direito. Participaram profissionais de vários países, entre eles, Argentina, México, África do Sul, Canadá, China, Índia, Estados Unidos, entre outros.
“É preciso separar o que é desmatamento legal do que é desmatamento ilegal. Se o produtor estiver dentro da lei, ou seja, se ele não ocupa mais do que a lei permite para a sua região, ele pode abrir áreas para produzir e permanecer a legalidade. Infelizmente o que se ouve do Brasil sobre desmatamento não leva em consideração os números da Embrapa”, destacou.
De acordo com o presidente da Aprosoja Brasil, não vai faltar alimento para atender a demanda mundial. “Temos 200 milhões de cabeças de gado e toda nossa produção de grãos ocupa acontece em 9% do território nacional. A soja ocupa apenas 3,5% da área. O país possui excedente de produção para suprir a demanda mundial e produção sustentável, que preserva 66,3% de nossas florestas”, finalizou Rosa durante encontro promovido pela Associação Brasileira de Proteína Animal e que contou com a participação do presidente institucional da Abramilho, Sérgio Bortolozzo.