O farelo da soja liderou as altas aqui em Chicago nesta terça-feira (13) com as quebras de safra se intensificando na Argentina, na falta de chuvas para reverter o quadro de estresse vegetal. A maioria da soja argentina entra em estágios de reprodução final, onde as chuvas regulares eram necessárias para manter um potencial produtivo saudável. No entanto, os mapas climáticos para os próximos 15 dias não trazem chuvas generalizadas, nem mesmo de alta intensidade pluviométrica para as principais regiões produtoras no país. Fontes da Argentina já discutem quebras de quase 10 MTs das estimativas iniciais da produção de soja no país. A ARC alerta que chuvas são necessárias imediatamente, e mesmo com que os mapas melhores para o fim de fevereiro, uma recuperação do potencial produtivo será bastante limitada. A CBOT agora define novos patamares com as perdas na Argentina ultrapassando os ganhos de produção no Brasil. O mercado continua operando na alta, e agora vai vender? Contrate nossa Consultoria e se prepare para ter o melhor sistema de assistência em comercialização.
Clima na América do Sul
O modelo americano (GFS) de previsões traz leituras bastante similares nos próximos 5 dias, para o Brasil e Argentina. Um padrão de chuvas abaixo da média continua sendo projetado para a Argentina, agora com temperaturas se elevando, no mesmo período. Alguns sucintos eventos pluviométricos são projetados para o começo da próxima semana na Argentina, no entanto os totais não ultrapassam os 13mm, com uma cobertura inferior aos 50% da área sojicultora. No atual momento, mais de 80% da safra argentina enfrenta um cenário de umidade do solo em níveis baixos ou muito baixos. No Brasil, o período de estiagens sobre o Centro-Leste ainda é projetado, com a volta das chuvas a partir do dia 18 de fevereiro. Os estados de Minas Gerais, oeste da Bahia, Goiás, sul do Tocantins e leste do Mato Grosso são os afetados por este evento climático.
Fonte: AgResource