Durante a Expedição Soja Brasil, que começou no domingo, dia 27, o consultor técnico da equipe, Áureo Lantmann, vai produzir conteúdos técnicos sobre as lavouras visitadas pelo grupo. Este relatório fala sobre a situação das lavouras de soja de Vilhena (RO), ponto de partida da Expedição.
A Expedição Soja Brasil iniciou no domingo, dia 27, em Vilhena, no Estado de Rondônia. O município está localizado a uma latitude12º44’26″Sul e a uma longitude 60º08’45″Oeste, estando a uma altitude de 612 metros. O tipo de clima aqui é o tropical com estação seca, com friagens no meio do ano que chegam a 7°C. O período chuvoso vai dos meses de setembro a maio. A temperatura média anual é de aproximadamente 23°C. As precipitações pluviométricas anuais variam de 1.800 a 2.400 milímetros. O solo é classificado como lato-solo vermelho/amarelo (LVA), com areia distrófica. Essa situação edafoclimática, oferece boas condições para o cultivo da soja.
A incidência da buva, que normalmente tem a sua ocorrência limitada aos Estados do sul e mais em Mato Grosso do Sul e em Goiás, nesta safra pode ser observada nos municípios de Comodoro (MT) e aqui em Vilhena (RO). Além da presença da buva, encontramos incidência de milho, no meio das lavouras de soja, provavelmente milho BT RR, que vai dificultar o controle destas plantas “estranhas” no cultivo da soja.
A buva e o milho, vão concorrer com a soja por luz, nutrientes, espaço e dificultarão o controle de insetos e doenças, que normalmente ocorrem nas lavouras da oleaginosa. Com a soja já germinada, também o controle da buva e do milho vão requerer aplicações sequenciais de herbicidas, devendo encarecer o custo total de condução da lavoura.
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Fonte: Canal Rural