Ministério da Agricultura publica Portaria que defini as pragas de maior risco fitossanitário que terão as análises dos defensivos priorizados
A agricultura brasileira é a principal responsável pela solidez econômica do Brasil, geração de empregos e distribuição interna de renda, além da atuação no mercado internacional como um dos maiores exportadores de alimentos.
Esse sucesso só foi possível graças ao aumento de produtividade observado no campo, impulsionado principalmente pela cultura de grãos, devido à adoção de técnicas apropriadas de cultivo e manejo, como a utilização de agricultura de precisão, plantio direto, rotação de culturas, manejo integrado de pragas e doenças, uso de defensivos agrícolas e também adoção de novos pacotes tecnológicos, como materiais geneticamente modificados.
Combate a pragas
Buscando assegurar a produção nacional, a alta produtividade e a rentabilidade da atividade agrícola, causada pela ausência de produtos novos e/ou de produtos equivalentes eficientes no controle de pragas e doenças, o MAPA publicou no Diário Oficial da União (DOU) , no início desse mês de agosto, a Portaria 163, que estabelece os critérios que priorizariam as análises técnicas dos defensivos químicos para o controle fitossanitário das pragas, das doenças e das plantas daninhas de maior importância fitossanitária para as principais culturas nacionais.
No DOU desta segunda feira (24/08), o Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura (DSV) definiu por meio da Portaria nº 5, uma lista com as oito pragas que terão prioridade nos processos de registro de produtos e tecnologias de controle. As prioridades estabelecidas serão para os novos ingredientes ativos e dos produtos equivalentes (genéricos). Essa foi uma das principais demandas encunhadas pela Aprosoja Brasil, CNA e ABRAPA.
As prioridades no registro de produtos atendem ao setor agrícola brasileiro, para garantir registro mais célere de produtos novos para o controle das pragas, doenças e plantas daninhas.
Dentro da Câmara Setorial da Soja esse trabalho já vinha sendo feito, mas sem uma regulamentação.
Fonte: Ascom Aprosoja Brasil
Parabéns pelo artigo,adorei!